segunda-feira, 14 de outubro de 2013

LAWRENCE "ALICATE" BITTAKER e ROY NORRIS, os "Assassinos das Ferramentas"

Lawrence e Roy

HISTÓRICO DE LAWRENCE “ALICATE” BITTAKER

Logo após seu nascimento, em 27 de setembro de 1940, Lawrence foi adotado pelo casal Bittaker. George Bittaker trabalhava em fábricas de aviões, o que exigia viagens constantes da família, da Pensilvânia para a Flórida, depois Ohio e, finalmente, Califórnia.

Bittaker, com um QI aferido em 138, deixou a escola em 1957, após vários desentendimentos com as autoridades policiais e outros adolescentes. Pouco tempo depois, foi pego por roubo de carro, mas fugiu da prisão, sendo apreendido posteriormente, permanecendo em uma instituição até seus 19 anos.

Dias depois, Lawrence foi preso pelo FBI por violar uma restrição interestadual para dirigir veículo automotor, sendo condenado em agosto de 1959 a permanecer 18 meses em um reformatório federal, em Oklahoma, mas foi libertado após cumprir seis meses de sentença.

Em dezembro de 1960, foi preso em Los Angeles e, em maio de 1961 foi condenado a 15 anos em uma prisão estadual... sua avaliação psiquiátrica concluiu que Lawrence era psicótico paranoico e fronteiriço, com pouco controle sobre seus impulsos. Ganhou a condicional em 1963 e foi preso novamente dois meses depois por violar a condicional, suspeito de roubo e, outra vez, em outubro de 1964. Em nova avaliação, mais uma vez consideraram Lawrence “psicótico”.

Em julho de 1967 foi condenado por roubo de veículo, em cinco anos de prisão, mas ganhou nova condicional em abril de 1970 e – novamente, num eterno ciclo vicioso – preso em março de 1971 por roubo (nova violação de condicional); condenado a 15 anos em outubro, cumpriu apenas 3 anos de sentença.

Em 1976 foi novamente preso: escondeu um bife em suas calças e, como um funcionário do supermercado viu, o seguiu e tentou detê-lo ao chegar no estacionamento... Lawrence esfaqueou o funcionário, que sobreviveu, e Lawrence foi condenado por tentativa de homicídio. Nesta nova prisão, conheceu Roy Norris, de quem se tornou “amigo de infância”, na Colônia Masculina da Califórnia, em San Luis Obispo.

Saiu em condicional no dia 15 de novembro de 1978, embora os psiquiatras não recomendassem o benefício à Lawrence por determiná-lo um “psicopata sofisticado”; Bittaker se mudou para Los Angeles e aguardou a saída de Norris.


HISTÓRICO DE ROY NORRIS

Aos 17 anos, Norris abandonou a escola e entrou para a Marinha. Passou a maior parte de seu serviço em San Diego e serviu outros 4 meses no Vietnã, porém, não participou de qualquer combate.

De volta à San Diego, Norris foi preso em novembro de 1969 por tentativa de estupro. Três meses depois, em liberdade sob fiança antes de seu julgamento, foi preso novamente... tentara atacar uma mulher em sua casa. A polícia chegou antes que ele pudesse machucá-la e, portanto, foi dispensado da Marinha por problemas psicológicos.

Em maio de 1970, ainda em liberdade sob fiança, atacou uma estudante no campus da Universidade de San Diego: pulou por trás da mulher, bateu em sua cabeça com uma pedra e, em seguida, bateu a cabeça da mulher várias vezes no concreto. A mulher sobreviveu e, portanto, Norris só foi acusado de agressão. Enviado ao Hospital Estadual de Atascadero como agressor sexual, ficou ali por 5 anos e liberado por não ser considerado mais um perigo para a sociedade.

Três meses após sua libertação, Norris atacou e estuprou uma mulher de 27 anos; condenado por estupro, foi enviado à Colônia Masculina da Califórnia, em San Luis Obispo. Lá, conheceu sua alma gêmea, Lawrence Bittaker, que salvou sua vida dentro da prisão por duas vezes.

Norris foi libertado em 15 de janeiro de 1979, indo morar com sua mãe em Los Angeles, local onde acredita-se que ele tenha começado uma relação incestuosa com uma irmã. Bittaker, que já se encontrava por aquelas bandas, contatou Norris e eles continuaram a amizade fora da prisão.


EXECUÇÃO DOS PLANOS

Enquanto ainda estavam confinados, Lawrence e Norris delinearam um projeto horrível de rapto, estupro e assassinato de meninas adolescentes “por divertimento”, assim que estivessem livres. Se tudo corresse bem, planejavam matar pelo menos uma garota de cada idade “adolescente” - 13 a 19 anos – enquanto registrariam os eventos em fita.

Bittaker, ao chegar a Los Angeles após sua libertação, começou a fazer os preparativos para a atividade criminosa, obtendo um furgão que ele denominou “Murder Mack” (Mack assassino). Norris foi liberado em 15 de janeiro de 1979, após um período de observação no Hospital Estadual de Atascadero, juntou-se a Bittaker, ansioso por implementar seu plano.

Mack Assassino

De fevereiro a junho de 1979 começaram a fazer alguns testes: dirigiram pela rodovia da Costa do Pacífico, parando nas praias, conversando com garotas e levando suas fotos – quando ambos foram presos, a polícia encontrou cerca de 500 fotos na posse de Bittaker.

Em 24 de junho, Lucinda Schaeffer, de 16 anos, desapareceu após um serviço na igreja, nunca mais sendo vista. Eles a pegaram em Redondo Beach, a amordaçaram e amarraram seus braços e pernas. Bittaker dirigiu a van para uma estrada nas montanhas de São Gabriel longe da rodovia; ambos estupraram a menina e, depois, Bittaker enrolou um cabide de arame esticado no pescoço de Linda, apertando-o com um alicate, estrangulando-a até a morte. Enrolaram seu corpo em uma cortina de chuveiro e jogaram nas proximidades.

Joy Hall, de 18 anos, desapareceu sem deixar vestígio em Redondo Beach, em 08 de julho; eles deram uma carona a ela, oferecendo bebida e, quando ela foi ao refrigerador que tinha dentro da van, Norris a agarrou por trás, a amordaçou e amarrou seus braços e pernas. Levaram-na para a mesma estrada e a estupraram várias vezes. Bittaker arrastou-a da van e Norris foi buscar mais cerveja... quando voltou, Bittaker tinha a apunhalado com o picador de gele em ambos os ouvidos e a estrangulado... jogou seu corpo de um penhasco.

Vítimas

No dia 03 de setembro, Jacqueline Lamp, de 13 anos, e Jackie Gilliam, de 15 anos, perderam-se enquanto pediam carona em Redondo Beach. Aceitaram a oferta de Lawrence e Norris e começaram a suspeitar deles quando eles estacionaram a van em um campo de tênis. Lamp correu para a porta da van e foi atacada com um taco na cabeça; houve uma pequena briga, mas Bittaker e Norris subjugaram facilmente as duas meninas e as levaram à mesma estrada de sempre... as manteve vivas por 2 dias, estuprando-as e torturando-as a todo tempo com um cabide de arame e um alicate – instrumento favorito de Lawrence. E ainda gravaram o áudio dos eventos... Bittaker esfaqueou Gilliam em ambas as orelhas com um picador de gelo e, como ela não morreu de pronto, resolveram estrangulá-la até a morte. Depois, Bittaker estrangulou Lamp, enquanto Norris bateu na cabeça da menina com uma marreta por sete vezes. Abandonaram os corpos em um penhasco, com o picador de gelo ainda cravado na cabeça de Gilliam.

Em um assalto em Hermosa Beach no dia 30 de setembro, uma garota de 16 anos foi raptada; estuprada, conseguiu escapar, mas não reconheceu, em sede policial, as fotos de Lawrence e Norris.

Vítimas

Shirley Ledford, 16 anos, foi raptada em 31 de outubro, sendo estuprada e torturada enquanto um ou outro dirigiam por Los Angeles... desta vez, não foram à estrada de sempre. Bittaker esfaqueou a jovem várias vezes e a torturou com alicate. Durante a tortura, os gritos e apelos foram gravados... batiam constantemente nos cotovelos de Shirley com uma marreta, exigindo que ela não parasse de gritar, sendo submetida a “abuso sádico e bárbaro”, seus peitos e face mutilados, braços açoitados e seu corpo coberto de contusões, até que finalmente usou sua técnica do cabide e alicate para estrangulá-la até a morte. Porém, em vez de jogar seu corpo de um penhasco, o deixou em um gramado em Hermosa Beach apenas para saber a reação do pessoal ao encontrá-lo... no dia seguinte acharam o corpo – aconteceu apenas há alguns dias da prisão do estrangulador de Hillside, Angelo Buono.


PRISÃO, JULGAMENTO E SENTENÇA

Os detetives tiveram uma pausa em 20 de novembro, quando Bittaker e Norris foram presos sob a acusação originada por um assalto ocorrido em 30 de setembro, em Hermosa Beach. De acordo com os relatórios, suas vítimas foram borrifadas com gás lacrimogêneo, raptadas em um furgão prateado e estupradas antes de conseguir escapar. No final das contas a mulher falhou em fazer uma identificação positiva de Norris e Bittakeer, mas os policiais, ao realizarem a prisão, descobriram drogas em seu poder, mantendo-os na prisão por violação da condicional.

Roy Norris começou a mostrar sinais de tensão sob custódia. Em uma audiência em Hermosa Beach, ele disse: “Desculpem-me “por minha insanidade”, e estava em breve presenteando os policiais com narrações dos assassinatos. De acordo com suas declarações, as garotas foram abordadas de forma aleatória, fotografadas por Bittaker, que lhes oferecia carona, maconha grátis e empregos como modelo. Muitas recusaram as ofertas, mas outras foram raptadas à força, e o rádio do furgão abafava seus gritos à medida que se dirigiam para uma estrada deserta nas montanhas para sessões de estupro e tortura. Os registros em fita dos momentos finais de Jacqueline Lamp foram recuperados do furgão de Bittaker, e os detetives contaram 500 fotos de jovens mulheres sorridentes entre as propriedades dos suspeitos.

Norris em seu julgamento

Em 09 de fevereiro de 1980, Norris levou os delegados às covas rasas no cânion de San Dimas e montanhas de San Gabriel, onde restos mortais de Lamp e Jackie Gillian foram recuperados. Um pegador de gelo ainda estava protuberante no crânio de Gillian e os restos mortais tinham ainda outras marcas da crueldade. Indiciando os prisioneiros em cinco acusações de assassinato, o xerife do Distrito de Los Angeles, Peter Pirchess, anunciou que Bittaker e Norris poderiam estar ligados ao desaparecimento de mais 30 ou 40 vítimas. Em 20 de fevereiro, uma pilha de fotografias confiscadas revelou 19 garotas desaparecidas, mas nenhuma foi sequer rastreada, e Norris, aparentemente, exauriu seu desejo de falar.

Em 18 de março, Norris declarou-se culpado em cinco acusações de assassinato, virando a evidência estadual contra seu aliado. Em troca, pela sua cooperação recebeu uma sentença de 45 anos com possível condicional no ano de 2010... que foi negada. Permanece elegível para nova avaliação em mais dez anos.


Bittaker, enquanto isso – apelidado “Alicate” (pliers), como seu instrumento favorito de tortura – negou tudo. Em seu julgamento, em 5 de fevereiro de 1981, testemunhou que Roy Norris antes o informou dos assassinatos após a prisão deles em 1979. O júri decidiu não acreditar nele, voltando ao veredicto de culpado em 17 de fevereiro. Em 24 de março, de acordo com a recomendação do júri, Bittaker foi sentenciado à morte. O juiz também impôs uma sentença alternativa de 199 anos e quatro meses na prisão, para entrar em vigor caso a sentença de morte de Bittaker fosse mudada em uma apelação. Atualmente, recebe e-mails e os responde assinando como “Alicate Bittaker”, o que demonstra seu orgulho pela alcunha que lhe deram.

Documentário: 


TRANSCRIÇÃO DO ÁUDIO DA TORTURA E ASSASSINATO DE SHIRLEY LYNETTE LEDFORD
Fonte (link): Watching True Crime Stories

ATENÇÃO: contêm palavras de baixo calão e agressões ao extremo. Trata-se, aqui, do áudio colocado no julgamento de Lawrence e que fez muitos passarem mal e se retirarem da Corte. É apenas parte da transcrição do que Lawrence e Roy gravaram no 'Mac Assassino', não incluindo longos períodos em que só se escutam  os gritos, choro, suspiros de dor/agonia e gemidos de Shirley.

Bittaker: (estapeando Shirley) Diga algo, garota, huh, huh?
Shirley: O que você quer que eu diga?
Bittaker: Huh, huh? Diga algo, garota! Você não me bateu? Huh, huh? Diga algo, garota! Huh?
Shirley começa a gritar: Ai! 
Bittaker: Diga algo! Vamos! Você pode gritar mais alto que isso, não? Huh? Qual o problema, não gosta de gritar? (podem ser ouvidos sons de tapas)
Shirley grita: Oh, não!!
Bittaker: Qual o problema, huh? Você quer tentar de novo?
Shirley grita: Oh, não! Não me toque, não!!
Bittaker: Huh? Você quer tentar de novo?
Shirley: Oh, não, não me toque, não me toque! Não, não, não, não, não!!!
Bittaker: Quer tentar de novo?
Shirley: Não, não, não, não, não...

(Nesse momento, Shirley começa a chorar ininterruptamente... ela implora para que Bittaker pare de bater nela, repetindo por várias vezes "não me toque". Considerando o que Bittaker diz em seguida, parece que Shirley se encolhe e se distancia de Bittaker enquanto chora)

Bittaker: Venha para cá, garota!
Shirley: Não, não me toque!
Bittaker: Venha para cá!
Shirley implora: Não me toque!
Bittaker estapeando Shirley: Comece a trabalhar, garota!
Shirley: Não me toque!
Bittaker: Comece a trabalhar, garota!
Shirley chora: Não me toque, não me toque!
Bittaker: Trabalhe, garota!
Shirley: Não me toque!
Bittaker: Venha cá! Eu não estou pedindo, estou mandando! Venha!
Shirley chora: Não me toque!
Bittaker: Vamos, vamos, vamos! O que está fazendo? O que está fazendo?
Shirley: Huh?
Bittaker: O que está fazendo?
Shirley: Não estou fazendo nada; estou tentando fazer o que você quer que eu faça.
Bittaker: O que eu quero que você faça?
Shirley: Chupe.
Bittaker: Chupe o quê?
Shirley: Isto
Bittaker: O que é isto?
Shirley: Seu p...
Bittaker: Você está chupando meu p...?
Shirley: É o que você quer que eu faça?
Bittaker: É isso que você está fazendo?
Shirley: Sim, eu estava
Bittaker: Diga!
Shirley: Sim
Bittaker: Me diga o que você está fazendo
Shirley: Eu estou chupando seu p....
Bittaker: Você quer fazer isso?
Shirley: Você quer que eu faça?
Bittaker: Você quer, garota? Você quer chupar meu p...., baby? Huh, huh, hey? Comece a me responder! (sons de socos)
Shirley: Sim!
Bittaker: Diga!
Shirley: Sim!
Bittaker: Implore!
Shirley: Sim!
Bittaker: O que, hey, o que você quer, garota?
Shirley: Eu quero chupar o seu p....
Bittaker: Você não parece que realmente quer isso (sons de tapas)
Shirley: Eu quero
Bittaker gargalhando: Então, chupe! Vamos, comece a chupar. Não importa como você o faça, aperte forte, entende, e se doer e a qualquer momento você quiser gritar, vá em frente, grite!!
Shirley chora: Oh, não!
Bittaker: Grite, baby! Vá em frente, grite! Grite!

(Nesse momento, depois de forçar Shirley a fazer sexo oral, ouvem-se sons repetidos de socos, interrompidos por longos gritos enquanto Bittaker soca seus seios... ele tira da caixa de ferramentas seu alicate. Shirley emite longos gritos agudos, chora de agonia enquanto Bittaker alterna entre apertar e girar seus lábios, seios e mamilos com o instrumento. Depois, guarda o alicate na caixa de ferramentas... ouvem-se sons de espancamento, onde acredita-se que Shirley tenha sido jogada contra as paredes e outros objetos no interior da van, enquanto se contorcia)

Shirley grita: Meu Deus! Por favor pare!
Bittaker: Está gravando?
Norris: Sim!
Bittaker: Grite, baby, grite mais, baby!
Shirley: Não posso!
Bittaker: Grite mais, baby! Vamos, baby. Ninguém vai te machucar. Vire pra mim e fale comigo numa boa. Me ame. Você não quer mais nada no mundo do que me fazer gozar. Huh?

(Shirley continua chorando, dizendo coisas que não dá pra entender que terminam com ela dizendo, "isso mesmo")
Bittaker: Diga de novo, baby. O que você quer, huh? O que você quer?
Shirley: Seu p....
Bittaker: Onde você quer isto, baby, huh?
Shirley: Eu quero segurá-lo e apertá-lo.
Bittaker: Por quê?
Shirley: Porque parece bom, porque você gosta e eu gosto.
Bittaker: Você quer que eu goze, baby.
Shirley: Oh, sim!
Bittaker: Você quer que eu goze, sim? Quer que eu chegue lá, diga garota! (sons de socos e tapas)
Shirley: Sim
Bittaker: Diga!
Shirley: Sim
Bittaker: Huh?
Shirley: Oh, sim.
Bittaker: Garota, você quer que eu coloque um par de alicates na sua ....?
Shirley: O quê?
Bittaker: Você quer me fazer gozar, huh? Você quer me fazer gozar, garota?
Shirley grita: Sim!!!
Bittaker: Sim o quê?
Shirley chora: Eu quero que você goze, vamos.

(Shirley emite gritos de agonia enquanto Bittaker insere e roda seu alicate em sua ..., rasgando-a)
Bittaker: Pare de gritar e fale comigo!
Shirley: Goze, goze, goze, por favor, goze, goze, goze...
Bittaker: Onde você quer que eu goze, baby?
Shirley: Eu quero que você goze...
Bittaker: Onde você quer que eu goze?
Shirley: Eu quero que você goze...
Bittaker: Onde você quer que eu goze?
Shirley: Seu pinto... Eu quero que você goze...
Bittaker: Gozar onde?
Shirley: Gozar...
Bittaker: Gozar onde? Onde você quer que eu goze?
Shirley: Em mim...
Bittaker: Onde?
Shirley: Gozar...
Bittaker: Onde?
Shirley: Em tudo... em tudo
(ouvem-se mais gritos: não, não, não, não, não)
Bittaker: Está gravando?
Norris: O quê?
Bittaker: Está gravando?
Norris: SIM!
Shirley soluça: oh, não, não, não, não

(um afiado e estridente grito seguido por gemidos são ouvidos. Acredita-se que, nesse momento, Bittaker sodomizou Shirley, inserindo e girando alicates em seu reto, rasgando-a. Sons de espancamento são ouvidos, com Shirley novamente sendo jogada nas paredes e objetos internos da van. Ela grita "não, não, não, não")

Norris troca de lugar com Bittaker enquanto Shirley "descansa" e geme na parte de trás da van. Três das quatro vítimas mortas anteriormente foram estupradas por Norris, mas como Bittaker destruiu a genitália e reto de Shirley, que sangrava muito, Norris não a estuprou. Em vez disso, forçou Shirley, que agonizava, a fazer sexo oral nele:

Norris: Faça barulho, garota, vá em frente. Grite ou eu a farei gritar!
Shirley implora: Eu grito se você parar de me bater.
Norris, entusiasmado: Ah é?
Shirley grita...
Norris: Isso aí, garota!
Shirley grita...
Norris: Mais... até que eu mande parar!
Shirley permanece gritando.

(sons não identificados são ouvidos, junto com o choro e gemido de Shirley)
Ouve-se sons de Norris tirando a marreta da caixa de ferramentas e é possível ouvir Shirley, ao ver essa cena, gritar "oh, não, não, não". Ela grita apavorada, depois mais alto e, novamente: Norris bate nos cotovelos de Shirley.

Shirley: Você quebrou!
Norris: Eu mal bati neles
Shirley implora e soluça: Não me bata novamente!
Norris: Ah, é?

(pode-se ouvir Norris largando a marreta no chão ou, possivelmente, no estrado da cama que ele e Lawrence construíram no interior da van)

Shirley grita: Não, não, não, não, não, não (sons de socos são ouvidos junto com repetidos gritos agudos)
Shirley é golpeada 25 vezes seguidas no cotovelo esquerdo por Norris, que repetiu o "feito" também no cotovelo direito. A cada momento que o martelo a atinge, gritos podem ser ouvidos. Certo momento, ela tentou dizer algo, mas não dava para entender)

Norris: Que tal?
Bittaker dirigindo: O que está acontecendo?
Norris: Eu só estava batendo em seus cotovelos com este martelo
Bittaker: Ah!
Shirley grita enquanto Norris continua a bater em seus cotovelos com o martelo: Oh!
Norris: O que você está choramingando?
Shirley grita: Não, Oh, owwww, eu... (gritos)

A gravação termina quando Norris estrangula Shirley. As últimas palavras dela foram "Faça... apenas me mate".

Depois, Bittaker e Norris dirigiram para descartar o corpo horrivelmente destruído, agredido e trucidado de Shirley. Seu corpo profundamente perfurado, com marcas nos pulsos e tornozelos indicando o quanto Shirley se contorceu e lutou.

Em um ato final de degradação e humilhação, Norris posicionou o corpo nu de Shirley com o rosto pra cima, seus braços e pernas abertos.

O áudio deste crime é utilizado no treinamento de agentes do FBI para dessensibiliza-los quanto a crimes de tortura.



Fonte: Murderpedia.org
           Enciclopédia de Serial Killers, de Michael Newton

Nenhum comentário:

Postar um comentário