domingo, 14 de dezembro de 2014

MICHAEL WOODMANSEE

Michael à época do crime

Michael Woodmansee, americano, raptou, matou e comeu (isso, COMEU, literalmente!) uma criança de 5 anos de idade – Jason Foreman – quando era apenas um jovem estudante de 16 anos, na South Kingstown High School, no ano de 1975, em Rhode Island.

Michael não havia confessado ainda este crime até 1983, quando foi questionado sobre uma tentativa de estrangulamento de outra criança. Era um garoto obeso que preferia passar a maior parte de seu tempo sozinho. Vivia com seu pai, Franklin Woodmansee, um policial da reserva, na vila de Peacedale, na rua Schaeffer.

Em 18 de maio de 1975, dia do desaparecimento de Jason, este estava brincando na rua com seu irmão mais velho e outros 3 garotos. Mais tarde, disse que ia pra casa e correu em direção ao corpo de bombeiros localizado no pé de uma colina. De lá até onde Jason morava era uma distância de aproximadamente 30 metros, porém, passava pela casa de Michael. A mãe de Jason, que faria 25 anos naquele dia, diz ter ouvido os risos de seu filho por volta das 15h30, mas ele nunca chegou em casa.

Segundo o depoimento de Michael, ele teve vontade de esfaquear Jason porque queria sentir como seria matar alguém... depois, abusou sexualmente do corpo de Jason e comeu sua carne. Depositou seus restos em uma sacola plástica e os guardou por 4 a 5 anos. Os ossos de Jason foram envernizados.

O assassinato de Jason estava sem solução até que Michael foi preso em abril de 1982 por outro crime. Michael atraiu um entregador de jornal de 14 anos – sobrenome Sherman – para sua casa e o embriagou. Depois, sem sucesso, tentou estrangulá-lo, mas o rapaz fugiu e contou ao seu pai que foi até a casa de Michael e deu-lhe um soco.

Michael quando livre e sua vítima Jason

O pai de Michael viu a polícia saindo da casa de Sherman, acenou para o policial e contou ao policial sobre o ataque ao seu filho. Durante o interrogatório, os policiais tiveram um palpite de que Michael sabia algo sobre o desaparecimento de Jason e, paulatinamente, conduziram o interrogatório nessa direção e, finalmente, Michael confessou ter matado Jason.

Ele disse aos policiais que encontrariam um jornal em seu quarto durante as buscas, mas era mentira... os policiais encontraram o crânio de Jason e vários outros ossos em sua cômoda. Os ossos tinham sido limpos, retirada toda a carne.

Michael se declarou culpado de assassinato em segundo grau em 1983, sendo condenado a 40 anos de prisão devido a um acordo judicial feito pelo promotor que pretendia evitar que os fatos horríveis sobre o assassinato fossem expostos durante o julgamento.

John Foreman, pai da vítima

Michael deixou a prisão dia 11 de setembro de 2011 – isso, LIVRE! – após cumprir 28 anos da sentença de 40 anos que recebera. Isso se deve à “Good Time Law”, de Rhode Island, que permite a um preso abater 10 dias de sua sentença por mês, devido a um bom comportamento. Portanto, durante os 28 anos que permaneceu encarcerado, foram descontados 12 anos. Para quem costuma dizer que remição de pena só existe no Brasil, ledo engano!

O pai de Jason Foreman – John – declarou que ele pretende matar Michael depois que ele deixasse a prisão.

Fonte: Wikipedia – Sott.net
           RWU Law


GORDON NORTHCOTT E OS 'ASSASSINATOS DA FAZENDA DE FRANGOS DE WINEVILLE'.



Em 1928 foi desvendada uma série de sequestros e assassinatos de meninos no Condado de Riverside, Califórnia. O caso recebeu atenção nacional pois os eventos relacionados a ele expuseram a corrupção que existia no Departamento de Polícia de Los Angeles.

Em 1926, Gordon Northcott levou seu sobrinho de 13 anos, Sanford Clark, de sua casa em Saskatoon, Canadá, para um rancho de sua propriedade em Wineville. Antes que a irmã de Sanford relatasse o caso à polícia, Gordon já tinha espancado e abusado sexualmente de Sanford... em setembro de 1928, o Depto. de Polícia de Los Angeles encontrou Sanford no rancho e o levou sob custódia.

Sanford Clark

Em sede policial, Sanford revelou um cenário de horror ao policiais: uma história de sequestros, abusos sexuais, espancamento e homicídio de vários rapazes com a ajuda da mãe de Northcott, Sarah Louise... ele também tinha sido forçado a participar. Sanford disse que foi utilizado cal para o descarte de restos mortais, e os ossos foram jogados no deserto. Gordon e sua mãe fugiram para o Canadá e foram presos perto de Vernon, na Columbia Britânica.

De acordo com Sanford, Gordon misturava negócios com prazer: sequestrava meninos e os escondia no rancho, alugando as crianças para ricos pedófilos da região. Quando cansava dos meninos, eram assassinados a tiros ou com golpes de machado na cabeça – da mesma forma como matavam as galinhas – dissolvia sua carne com cal e seus ossos eram transportados para o deserto para serem eliminados... um menino mexicano, sem a cabeça, foi encontrado próximo a La Puente, em fevereiro de 1928, e também conseguiram identificar outras três vítimas.

Outra face de Gordon

A polícia não encontrou corpos completos no local, mas descobriram algumas pistas dos garotos desaparecidos, um machado manchado de sangue e partes de corpos, incluindo ossos, cabelos e dedos de três das vítimas que foram enterradas em cal, próximo ao galinheiro, no rancho de Northcott, em Wineville.

Em 1 de novembro de 1930, Wineville mudou seu nome para “Mira Loma” devido à grande publicidade negativa por causa dos assassinatos.

Sarah Northcott
Sarah Louise Northcott inicialmente confessou os assassinatos, incluindo um menino de 9 anos chamado Walter Collins. Mais tarde, ela voltou atrás em seu depoimento, assim como Gordon, que antes tinha confessado cinco assassinatos.

Após retornar ao Canadá, Sarah confessou o assassinato de Walter Collins e foi condenada à prisão perpétua em 31 de dezembro de 1928, poupando-a da execução por ser uma senhora. Sarah cumpriu sua sentença na Prisão Estadual de Tehachapi e conseguiu a liberdade condicional após aproximadamente 12 anos. Durante seu julgamento, Sarah disse que seu filho, Gordon, era inocente e fez uma série de afirmações bizarras sobre sua filiação, como dizer que Gordon era filho ilegítimo de um nobre inglês, que ela era avó de Gordon e que ele era o resultado de incesto entre o marido, George Cyrus Northcott e sua filha. Ela também declarou que, quando criança, Gordon foi abusado sexualmente por toda a família.

Walter Collins

Em 8 de fevereiro de 1929, após um julgamento que durou 27 dias, em Riverside, Califórnia, Gordon foi condenado pelo assassinato de um menino mexicano não identificado e pelos assassinatos dos irmãos Lewis e Nelson Winslow (com idade entre 12 e 10 anos, respectivamente); no entanto, acreditava-se que Gordon possa ter feito mais de 20 vítimas. O júri ouviu que ele raptou, molestou, torturou, matou e desmembrou esses e outros meninos ao longo do ano de 1928... em 13 de fevereiro de 1929 foi condenado à forca, sentença que foi executada no dia 02 de outubro de 1930.

Os irmãos Lewis e Nelson Winslow

A história de Gordon e Walter Collins ganhou vida no cinema com o filme “A Troca” (2008), com Angelina Jolie no papel de Christina Collins, mãe de uma das vítimas.


SANFORD WESLEY CLARK

Sua irmã mais velha, Jessie, ficou desconfiada das cartas que Sanford era forçado a enviar para a família, dizendo que estava bem, morando no rancho de Northcott. Então, temendo pelo irmão, contou às autoridades que este estava vivendo ilegalmente no país.

Sanford nunca foi julgado por assassinato, mas foi condenado a cumprir cinco anos na Escola Estadual Whittier (mais tarde, rebatizada como Instituto Correicional Fred C. Nelles). Sua sentença foi convertida, posteriormente, em 23 meses... ao ser libertado, foi deportado para o Canadá.

Uma das covas onde foram encontrados restos mortais, próximo à "fazenda da morte"

Policiais recolhem ossos e cabelos na Fazenda Northcott

Um chapéu de menino - que, posteriormente, um vendedor de uma loja disse ter vendido um igual a um dos irmãos Winslow - e o machado com o qual Sanford disse que Gordon matou os Winslow

Talheres encontrados em umas das covas próximo à "fazenda da morte"



































Sanford serviu na Segunda Guerra Mundial e, sem seguida, trabalhou por 28 anos no serviço postal canadense. Casou-se e, com sua esposa, June, adotou e criou 2 filhos. Permaneceu casado por 55 anos e faleceu aos 78 anos de idade em 1991.


CHRISTINE E WALTER COLLINS

Walter desapareceu de casa em Washington, Los Angeles, aos nove anos de idade, no dia 10 de março de 1928. Seu desaparecimento recebeu atenção nacional e o Departamento de Polícia de Los Angeles recebeu centenas de ligações sem sucesso. A polícia enfrentou publicidade negativa e pressão pública para resolver o caso até cinco meses após o desaparecimento de Walter, quando um outro menino, encontrado em Dekalb, Illinois, disse ser Walter. Cartas e fotografias foram trocadas antes de Christine Collins, que trabalhava como telefonista, pagar para que o menino fosse levado ao seu encontro em Los Angeles.

A polícia organizou um verdadeiro espetáculo, esperando apagar a má publicidade que tinham recebido pela incapacidade em resolver este e outros casos, e também que a edificante história de reunir mãe e filho desviassem a atenção de uma série de escândalos de corrupção que tinham manchado a imagem do departamento. Na reunião, Christine alegou que o menino não era Walter, mas foi informada pelo Capitão Jones que levasse para casa aquele menino como experiência por algumas semanas, dizendo que ela estava muito abalada por estar afastada de seu filho por tanto tempo... Christine aceitou, mas voltou a ver o capitão três semanas mais tarde insistindo que aquele garoto não era seu filho Walter.

Capitão Jones

Mesmo ela apresentando registros dentário provando suas considerações, Capitão Jones conseguiu uma internação na ala psiquiátrica do Hospital de Los Angeles, sob o “Código 12”, que significa uma pessoa com conduta difícil ou inconveniente. Durante o encarceramento de Christine, Jones questionou o menino que admitiu ter 12 anos e se chamar Arthur Hutchins Jr., um fugitivo de Illinois mas, que residia em Iowa.


Roupas de crianças encontradas na fazenda Northcott
 
Machado com o qual Sarah Northcott disse ter matado Walter Collins

Um andarilho em um café de beira de estrada comentou sobre a semelhança de Hutchins com o menino Walter e ele armou um plano para “chegar a Hollywood” e conhecer seu ator favorito, Tom Mix. Christine foi liberta dez dias após o garoto admitir que não era seu filho, e ingressou com uma ação contra o Departamento de Los Angeles. Christina ganhou a ação judicial contra o Capitão Jones e uma indenização no valor de US$ 10.800 que este nunca pagou. Cinco anos após a execução de Gordon, um dos meninos que se pensava ter sido assassinado por Gordon foi encontrado vivo e, como o corpo de Walter Collins nunca foi encontrado, Christine mantinha a esperança de que seu filho tivesse sobrevivido, e continuou a procurá-lo pelo resto da vida... morreu no dia 8 de dezembro de 1964 sem saber o destino de seu filho. O último registro público de Christine é de 1941, quando tentou recolher o valor de US$ 15.562 da indenização ganha contra o Capitão Jones – na época, já aposentado.


REVERENDO GUSTAVO A. BRIEGLEB

Briegleb foi um pastor presbiteriano, advogado e pioneiro evangelista de rádio. Pastor na Igreja Presbiteriana de São Paulo, na Terceira Avenida em Los Angeles, Califórnia. Ele pegou muitas causas importantes na cidade de Los Angeles, na década de 1920 e 1930, principalmente o caso Walter Collins. Ele lutou para ter Christine Collins liberada do hospital psiquiátrico.

No cadafalso, Gordon gritou: “Uma oração... por favor, façam uma orações por mim!”



Fonte: Murderpedia.org