sábado, 22 de novembro de 2014

DANIEL HAROLD ROLLING, O "ESTRIPADOR DE GAINESVILLE"



Daniel tinha 36 anos quando chegou em Gainesville, pouco antes do início do semestre na Universidade da Flórida... era apenas um andarilho com um passado criminoso que armou uma tenda em um bosque perto do campus.

Num dia qualquer, seguiu duas calouras – Sonja Larson (18)e Christina Powell (17) – até o apartamento onde moravam fora do campus, estuprou Christina, esfaqueou repetidamente as duas mulheres com uma faca de caça e mutilou seus corpos.

A polícia descobriu os corpos no dia 26 de agosto de 1989 depois que os pais de Christina relataram que ela não atendia a porta nem o telefone. À noite deste mesmo dia, a polícia encontrou o corpo de Christa Hoyt (18), morta em seu duplex fora do campus... também foi estuprada e esfaqueada; seu corpo estava sentado na cama e inclinado; seus mamilos foram cortados e colocados ao seu lado na cama, seu tronco foi aberto do peito ao osso púbico e sua cabeça decepada e colocada em uma prateleira do outro lado da sala.



No dia seguinte, Tracy Paules e Manuel Taboada, ambos com 23 anos, foram descobertos mortos a facadas em seu apartamento, não muito longe de onde as outras mortes ocorreram. Manuel, um ex-jogador de futebol, foi atacado enquanto dormia e, em seguida, Tracy foi assassinada. Todos eram estudantes da Universidade da Flórida, exceto Christa Hoyt, que pertencia à Universidade de Santa Fé. Daniel posava com os corpos das vítimas, tirava fotos com partes dos corpos e adornava as cenas dos assassinatos com espelhos quebrados.

O terror tomou conta de Gainesville... o campus ficou fechado por uma semana, muitos dos 34 mil estudantes voltaram para casa, alguns para nunca mais voltar; outros compraram tacos de beisebol, colocaram fechaduras triplas nas portas e dormiam em turnos. Helicópteros com holofotes sobrevoaram a cidade durante a noite.

Foram 6.500 ligações e 1.500 evidências... a polícia focava em um aluno doente mental que tinha sido expulso do complexo de apartamentos onde moravam Tracy e Manuel.



Em janeiro de 1991, a polícia descobriu Daniel em uma cadeia do condado sul de Gainesville, aguardando julgamento por assalto a supermercado. Os testes de DNA apontaram para Daniel que, inicialmente, negou ter cometido os assassinatos; porém, se declarou culpado na véspera de seu julgamento, em 1994, quando disse ao juiz que “tem algumas coisas das quais não se pode fugir”.

Daniel também assumia a culpa por um triplo assassinato ocorrido em sua cidade natal, Shreveport, em Louisiana, mas nunca foi julgado por esses crimes... atribuía seu comportamento agressivo aos abusos sofridos, cometidos por seu pai, um policial e a quem considerava um “alter ego do mal”.

Vítimas 
Acima: Christina Powell, Christa Hoyt, Sonja Larson 
Abaixo: Manuel Taboada e Tracy Paules

Em outra ocasião, disse que desejava se tornar um “superstar” e que, para isso, precisava apenas de uma faca de caça, uma fita adesiva, uma arma e uma chave de fenda para arrombamentos – se bem que, no primeiro duplo homicídio, não foi necessário: a porta estava destrancada.

No momento de sua execução, ao ser perguntado qual seria sua palavra final, Daniel cantou uma canção em que repetia o trecho “ninguém é maior do que Tu, ó Senhor”... com 52 anos de idade, às 6h13min do dia 25 de outubro de 2006, na Prisão Estadual da Flórida, Daniel foi declarado morto por injeção letal.


Fonte: Murderpedia.org
           New York Times
           Gainesville.com

domingo, 2 de novembro de 2014

DALE MERLE NELSON

  

Um lenhador com disfunção sexual... esse era Nelson, que tratou sua impotência com violência, drogas e bebidas alcoólicas.

Nelson, um lenhador, casado e com 3 filhos, considerado bom marido e pai carinhoso, também era conhecido como um homem violento e selvagem quando bebia em excesso. Aos 31 anos, em 1970, entrou em depressão, tentou o suicídio e passou dois meses no Hospital Riverview, em Coquitlam.

No dia 4 de setembro de 1970, comprou seis cervejas e uma garrafa de vodka, levou para o bar Kootenay, onde consumiu cerca de 8 cervejas com amigos que disseram não ter percebido nada incomum no comportamento de Nelson, que só mencionou a próxima temporada de caça.

Casa onde Merle foi preso

Saiu do bar carregando um rifle calibre 7mm que havia emprestado anteriormente à Maureen McKay, comprou munição para a arma e continuou a consumir mais bebidas em outro bar, o King George, onde encontrou outros amigos... posteriormente, se juntou a outros para mais uma rodada de bebidas... percebe-se que Nelson passou o dia todo bebendo...

Pouco depois da meia-noite, já no dia 5 de setembro de 1970, foi até a casa de Shirley Wasyk, sabendo que o marido desta não se encontrava. Atingiu Shirley com um extintor de incêndio, amarrou suas mãos atrás das costas e a deixou em cima da cama... em seguida, colocou dois dos 3 filhos de Shirley – Charlene (8) e Tracey (7) – no quarto da menina mais nova.

Uma das cenas do crime

Nesse momento, Debbie, 12 anos, desperta com os gritos da mãe e vê Nelson arrastando Charlene e Tracey para um dos quartos... então, entra no quarto da mãe e desamarra suas mãos, pega o extintor de incêndio e volta para seu próprio quarto. Ao ouvir os gritos de Tracey e, em seguida, os sons de Nelson em sua porta, joga o extintor de incêndio pela janela de seu quarto e foge, correndo para a casa de Maureen MacKay que, imediatamente, telefona para a polícia montada do Canadá.

Ao chegarem à casa dos Wasyk, os policiais avistaram o caminhão de Nelson ainda estacionado do lado de fora: Shirley tinha sido espancada até a morte com o extintor de incêndio e Tracey tinha morrido com várias facadas; Charlene foi libertada na floresta.

Então, os policiais foram até a casa de Nelson e retiraram da casa sua esposa, Annette, e seus filhos, temendo que estes pudessem ser as próximas vítimas... ao retornarem à casa dos Wasyk cerca de 15 minutos depois, ficaram atordoados ao perceber que Nelson havia voltado à cena do crime levando o corpo de Tracey no momento em que eles saíram.

Minutos depois, a polícia recebeu um telefonema de Isabelle St. Amand, que vivia a poucos quilômetros abaixo da estrada onde moravam os Wasyks, onde dizia “há aqui um homem com uma arma”. Quando a polícia chegou à casa de Isabelle encontraram todos baleados na cabeça: Isabelle, seu marido, Ray Phipps, e seus três filhos, Paul (10), Brian (7) e Roy (1 ano e seis meses). Mas a quarta filha de Isabelle, Cathy (8), não estava no local.

Casa onde ocorreu um dos crimes

 O veículo de Nelson foi encontrado na tarde daquele 5 de setembro preso em uma vala e, ao revistar o carro, encontraram um martelo ensanguentado e restos desmembrados de Tracey espalhados ao redor da área, mas nenhuma pista de Nelson...

No dia 6 de setembro à tarde, Nelson foi localizado em uma cabana no meio da floresta perto de sua casa e não resistiu à prisão. Disse que Cathy estava morta e mostrou onde jogara seu corpo, admitindo todos os assassinatos que cometera.

Segundo Nelson, nos homicídios que cometeu na casa de Shirley, cortou o intestino de Tracey e comeu, resolvendo levar o restante do corpo da menina consigo... quanto à Cathy, sodomizou-a até que ela morresse.

Levado a julgamento, Nelson foi considerado culpado em março de 1971, apesar de um apelo de insanidade provocada pelo consumo excessivo de álcool e drogas. Condenado à prisão perpétua, morreu no dia 1 de abril de 1979.

Fonte: Murderpedia.org

           Micelaneous Photography