domingo, 28 de setembro de 2014

ÖZGÜR DENGIZ - Paladares Excêntricos



Özgür Dengiz nasceu em 1980, em Ancara, na Turquia. Aos 17 anos de idade, assassinou um amigo, sendo preso e condenado a 10 anos de prisão, dos quais cumpriu 3 anos e saiu em liberdade condicional.

Em 5 de junho de 2007, Dengiz matou o engenheiro de computação Sedat Erzumlu, após este humilhá-lo dizendo que ele jamais poderia comprar um notebook como o seu.

Três meses depois, Dengiz matou um catador de lixo, baleado no lixão de Mamak. Horas depois do crime, assassinou um trabalhador de 55 anos de idade. Posteriormente, arrancou a pele da vítima com um cutelo, comeu pedaços da carne e colocou o resto em um saco, abandonando-o no lixão. Antes, porém, carregou pedaços de carne para sua casa, jogou uma parte para uma matilha de cães de rua que estava no caminho e armazenou carne humana em sua geladeira.

Dengiz foi rastreado através de uma série de chamadas feitas a partir do celular de uma das vítimas. Uma busca em seu apartamento revelou pedaços de carne humana frescos na geladeira. Dengiz foi preso sem esboçar nenhuma reação ou demonstrar arrependimento. Ele alegou estar irresistivelmente atraído a comer carne humana: “Gosto de comer carne humana. Isso me deixa em êxtase. Nós somos loucos por ter comido outras carnes por tanto tempo”.

A única demonstração emocional durante sua confissão foram acessos periódicos de risos. Os crimes de Dengiz causaram horror na sociedade turca. Assim como no Brasil, o canibalismo também é um tabu cultural e alimentar forte.

Condenado a duas sentenças de prisão perpétua que, posteriormente, foram derrubadas pelo Tribunal, considerando-o louco e o submetendo à internação em um hospital psiquiátrico.

Fonte: murderpedia – Terra



HERBERTH WILLIAN MULLIN



Década de 70, Santa Cruz, Califórnia. Na mesma época e lugar em que outro notório serial killer estava em atividade, Edmund Kemper, Mullin cometia seus crimes e, segundo seu ponto de vista, eram a “única forma de evitar que um terremoto destruísse a Califórnia”...

Mullin nasceu em 18 de abril e 1947, filho de um veterano da 2ª Guerra Mundial, era extremamente inteligente e sensível, considerado por sua escola uma promessa do esporte... no entanto, aos 36 anos, apresentou-se como um esquizofrênico furioso e serial killer.



No verão após a formatura, um amigo próximo a Mullin – Dean Richardson – morreu em um acidente de carro. A partir de então, Mullin deu início a um comportamento estranho: construiu em seu quarto um santuário para o seu amigo morto e começou a ficar obcecado com reencarnação, religião e desastres iminentes. Começou a fazer uso de drogas e seu estado mental entrou em deterioração progressiva. Assustada, sua família e amigos procuraram ajuda e Mullin foi internado e diagnosticado como “esquizofrênico paranoico”, sendo liberado pouco tempo depois.

Mullin queixou-se de ouvir vozes e, vez ou outra, adotava personalidades diferentes: se declarava discípulo yoga, boxeador amador, hippie ou mexicano (usando um sombrero)... não demorou muito para dar início ao hobbie que o tornou conhecido: o assassinato.



Treze de outubro de 1972, Felton, Califórnia. Ao avistar um idoso sem-teto – Lawrence White, 55 anos – ao longo da via, parou, levantou o capô de seu carro, fingindo estar com problemas. Quando o idoso se aproximou para oferecer ajuda, Mullin o golpeou com um taco de beisebol até a morte. Ninguém se importou quando o homem foi encontrado alguns dias depois.

Depois, Mullin pegou uma jovem caroneira chamada Maria Guilfoyle, 24 anos, em Santa Cruz e a esfaqueou até a morte, abrindo seu corpo e retirando seus órgãos. Seu corpo só foi encontrado em fevereiro de 1973.



Em 2 de novembro de 1972, Mullin entrou em uma Igreja Católica de Los gatos e esfaqueou o padre Henri Tomei, 64 anos, dentro do confessionário.

No dia 25 de janeiro de 1973, em Santa Cruz, Mullin atirou em um traficante, James Gianera, 24 anos, e sua esposa Joan, 23 anos, na casa do casal. Depois, os esfaqueou repetidamente antes de sair para matar a tiros outra conhecida, Kathy Francis, 30 anos, e seus dois filhos, David Hughes (9 anos) e Daemon Francisco (4 anos), esfaqueando-os violentamente depois.

Em 10 de fevereiro foi um dia de azar para quatro adolescentes que se cruzaram com Mullin em um parque estadual – Robert Spector (18 anos), David Oliker (18 anos), Brian Scott Card (19 anos) e Mark Dreibelbis (19 anos). Os jovens montaram um acampamento no parque e convidaram Mullin ao avistá-lo vagando pela floresta... atirou em todos eles enquanto estavam sentados dentro da cabana. Descobriram os corpos uma semana depois... a cabana estava encharcada de sangue.

Pouco tempo depois, Mullin já havia feito outra vítima: em 13 de fevereiro, Fred Perez, 72 anos, estava trabalhando em sua garagem quando foi baleado e morto pelo assassino lunático... um vizinho testemunhou esse episódio e Mullin foi preso em pouco tempo.



Mullin afirmou aos policiais que ouvia vozes, incluindo a de seu pai, dando ordens para que ele matasse e que telepaticamente ganhou permissão dos quatro jovens da cabana para matá-los. Em alguns momentos Mullin vociferava e passava um tempo considerável anotando suas teorias distorcidas em um papel. Durante o seu julgamento, previsivelmente se disse inocente por insanidade.

Mullin, eventualmente, assumia sua defesa no Tribunal e dizia que “havia uma grande conspiração para que ele não viesse a se tornar uma pessoa muito poderosa em sua próxima vida”, uma de suas teorias sobre reencarnação. Ainda, como Einstein tinha morrido no dia de seu aniversário (aniversário de Mullin), ele era, portanto, o designado para ser o “líder de sua geração”. Os assassinatos? Foram consentidos pelas vítimas... “Todo homo sapiens se comunica telepaticamente, só que isso não é socialmente aceito”.


Apesar de todo esse circo, o júri o declarou são e culpado de dez assassinatos em agosto de 1973. Condenado à prisão perpétua e elegível para liberdade condicional em 2025.

Por conta da atuação de Edmund Kemper e Herberth Mullin em Santa Cruz, nessa mesma época, o local ficou conhecido como “Murderville, EUA”.

Em 2006, Mullin disse que queria voltar para casa, no Condado de Santa Cruz, morar em Boulder Creek e casar. No entanto, o Conselho da Penitenciária negou sua candidatura à possibilidade de pleitear a liberdade condicional.

Fonte: Murderpedia.org




sexta-feira, 12 de setembro de 2014

DAMIEN ECHOLS, JESSIE MISSKELLEY JR. e JASON BALDWIN, o "Trio de West Memphis".



No dia 5 de maio de 1993 três meninos de oito anos de idade – Steve Branch, Michael Moore e Christopher Byers – foram considerados desaparecidos.

Foram vistos juntos pela última vez por vizinhos, por volta das 18h30, quando viram também o padrasto de Steve, Terry Hobbs, chamando-os de volta para casa; aproximadamente às 19h o pai adotivo de Christopher fez o primeiro relato à polícia. Na mesma noite deram início às buscas – policiais, amigos e vizinhos – porém, com maior afinco a partir das 8h do dia seguinte (06 de maio), liderados por uma equipe de busca e salvamento pessoal da área.



O foco principal das buscas era Robin Hood Hills, local onde os meninos foram vistos pela última vez... por volta das 13h45, avistaram um sapato preto de menino flutuando em um riacho lamacento que se direciona a um grande canal de drenagem. Posteriormente, buscas nesta vala revelaram os corpos dos três meninos: estavam nus, amarrados com seus próprios cadarços (tornozelos amarrados para trás com os braços), roupas encontradas no riacho e viradas pelo avesso e as cuecas de dois dos meninos nunca foram recuperadas.

Christopher Byers tinha lacerações em várias partes do corpo, além de mutilação no pênis e escroto. Segundo as autópsias, Byers morreu de múltiplos ferimentos, enquanto Moore e Branch, além de ferimentos, morreram afogados.

Inicialmente, suspeitava-se de que os meninos tivessem sido violentados, devido a quantidade de esperma encontrado em um par de calças recuperados na cena do crime. Especialistas afirmam que as feridas de Byers foram resultado de um ataque de faca e que ele tenha sido propositadamente castrado pelo assassino... a defesa, no entanto, argumenta que as lesões eram resultado da ação de animais predadores.

Byers era a única vítima com drogas em seu organismo... em janeiro de 1993 lhe foi prescrito Ritalina, como parte de seu tratamento devido a déficit de atenção e hiperatividade. Apesar disso, a droga encontrada em Byers era a Carbamazepina e, segundo o pai do menino, Byers não poderia ter tomado este medicamento no dia 5 de maio.


Em 1994 foi erguido um memorial em homenagem aos três meninos, localizado no parque da Weaver Elementary School, em West Memphis, escola onde os três estudavam. Em maio de 2013, no 20º aniversário dos assassinatos, levantaram fundos para a remodelação do memorial.


OS ASSASSINOS

Quando foram detidos, Jessie Misskelley tinha 17 anos, Jason Baldwin tinha 16 anos e Damien Echols 18 anos de idade.

A polícia começou a perceber que o crime tinha relação com algum “culto” e que Damien Echols poderia ser um suspeito devido a seu interesse por ocultismo... ao ser entrevistado, negou qualquer envolvimento, embora o polígrafo identificasse o contrário. Em outra entrevista, Echols mencionou que uma das vítimas teve ferimentos nos órgãos genitais – o que não tinha sido noticiado ao público. Passaram, no entanto, a interrogar Echols com maior frequência, mas não admitiam que ele fosse um suspeito, mas sim uma fonte de informação.

Em 3 de junho, interrogaram Jessie Misskelley, sem a presença de seus pais... interrogado por cerca de 12 horas onde confessou e, posteriormente, desmentiu alegando intimidação, coerção, fadiga e ameaças veladas. Menor de idade, embora informado de seus direitos, alegou posteriormente que não entendeu plenamente; porém, o Supremo Tribunal de Arkansas determinou que a confissão de Misskelley era voluntária e que ele havia, de fato, compreendido a informação. Após a confissão de Misskelley, a polícia prendeu Echols e Baldwin.

Baldwin e Echols já tinham sido presos, respectivamente, por vandalismo e roubo, e Misskelley tinha a reputação de promover arruaças e brigas com outros adolescentes na escola.... este e Echols saíram da escola enquanto Baldwin possuía notas altas e demonstrava um talento para desenho, sendo incentivado por seus professores a estudar designer gráfico na faculdade.

Echols e Baldwin eram muito amigos, tinham os mesmos gostos por música, ficção e uma grande aversão pelos costumes religiosos de West Memphis. Conheciam Misskelley, mas não eram amigos. A família Echols era humilde e recebia visitas frequentes de assistentes sociais... o rapaz fugiu com a namorada e invadiram um trailer durante uma tempestade sendo, posteriormente, acusados de roubo. Em outra ocasião, a polícia foi notificada de que Echols planejava ter um filho e sacrificar a criança, e que outra vez perseguiu uma criança com um machado, porém, só admitiu ter tentado remover o globo ocular de um colega de classe e ter sugado o sangue de braço de outro rapaz. Diagnosticado como deprimido e suicida, prescreveram para Echols o antidepressivo imipramina. Passou vários meses em uma instituição mental em Arkansas, recebendo posteriormente o status de “totalmente incapaz” pela Administração da Segurança Social.

Em seu julgamento, o psicólogo de Echols relatou que este disse ter recebido super poderes após beber sangue humano. Recebeu pena de morte.

Misskelley foi julgado separadamente, pois, de acordo com a regra de Bruton, sua confissão não poderia ser admitida contra seus co-réus. Echols e Baldwin foram julgados em 1994. Todos se declararam inocentes.

A defesa de Misskelley alegou que sua confissão era, em muitos aspectos, incompatíveis com a cena do crime, seus elementos e vítimas, como quando disse ter assistido ao estupro de um dos meninos.. isso porque a polícia suspeitou de que os meninos tivessem sido violentados, pois, seus ânus estavam dilatados... mas, segundo a defesa, não havia evidência forense de estupro e dilatação do ânus é uma condição normal post-mortem.

Em 5 de fevereiro de 1994, Misskelley foi condenado por uma acusação de assassinato em primeiro grau e duas acusações de assassinato em segundo grau. Condenado a mais de 40 anos de prisão, teve sua condenação confirmada pelo Supremo Tribunal de Arkansas em grau de recurso.

Em 19 de março de 1994, Echols e Baldwin foram considerados culpados por três acusações de assassinato sendo, respectivamente, pena de morte e prisão perpétua.

Em julho de 2007, uma nova evidência forense foi apresentada no caso e, no dia 29 de outubro de 2007, a defesa ingressou com recurso apresentando essas novas provas que, recolhidas na cena do crime, o referido material genético não poderia ser associado a nenhum dos acusados.

Em 2010, o Supremo Tribunal de Arkansas decidiu sobre as provas de DNA e o trio obteve um acordo com a promotoria: em 19 de agosto de 2011 seus argumentos foram aceitos – apesar de a promotoria ter provas suficientes para condená-los – e suas penas foram convertidas a prestação de serviços... liberados após 10 anos, ficaram apenas 18 anos e 78 dias na prisão.

Fonte: Murderpedia.org
           Wikipedia.org


ARMIN MEIWES - Paladares Excêntricos

Vítima (de óculos) e Armin

Armin Meiwes, alemão, técnico em informática, nasceu em 01 de dezembro de 1961. Seu pai saiu de casa quando ele tinha 6 anos levando seus irmãos. Sozinho com sua mãe, esta o explorava... tinha como diversão dissecar e queimar bonecas, já fantasiando com canibalismo. Na escola era humilhado.

Após a morte de sua mãe, Armin colocou suas fantasias em prática. Com o nick de “antropófago”, procurava alguém na internet que aceitasse ser assassinado e comido... literalmente. Cerca de 400 – isso, quatrocentas!!! – pessoas se interessaram. Dois anos depois, em 2001, um homem respondeu: “Espero que me ache saboroso!”. Armin costumava brincar com as crianças da vizinhança, que o considerava um homem tranquilo.


EXECUÇÃO

Bernd Jürgen Armando Brandes (42 anos), engenheiro de computação, se candidatou ao sacrifício, que aconteceu na casa de Armin, na época com 39 anos, em 10 de março de 2001. Por esse episódio, ganhou notoriedade como o “Canibal de Rotenburg” ou “Açougueiro Mestre”.

Bernd sugeriu que Armin cortasse seu pênis a dentadas, mas seu algoz não conseguiu, então, cortou com faca mesmo... comeram o órgão juntos, com pimenta e alho. Não gostaram, pois, acharam a carne dura (!).



Em seguida, Armin medicou Bernd para que este dormisse, deu-lhe um beijo e, posteriormente, facadas no pescoço. Dependurou o corpo em um gancho de açougue, drenou o sangue e o dissecou. Congelou 20 kg de carne, o que lhe rendeu refeições regadas a vinho por alguns meses.

Segundo Armin, “a carne humana tem gosto semelhante ao da carne de porco, um pouco mais amarga e mais forte. Tem um gosto muito bom”. Acrescentou que, no dia do crime, Bernd queria ser esquartejado logo, mas ele (Armin) queria conhecê-lo melhor.

Fotos do video feito por Armin

Em seu julgamento, Armin disse que “o ato de comer os restos mortais deu sentido à morte, já que o corpo não foi jogado fora... eu salguei o filé de Bernd com sal, pimenta, alho e noz-moscada. Comi ele com croquetes, couve de Bruxelas e molho de pimentão verde”.

Na busca por outra vítima, outra pessoa o denuncia à polícia. Foram encontrados restos da vítima e um vídeo do assassinato em sua casa. As imagens eram tão fortes que os policiais precisaram de acompanhamento psicológico.

Armin disse que sempre desejou ter um irmão mais novo, alguém para fazer parte dele, e que o canibalismo era um modo de satisfazer esse desejo – admitiu ter se decepcionado com a vítima, que disse ter 36 anos e, era necessário que a pessoa fosse mais jovem do que ele. Se dizia um ser humano normal, mas desejava fazer terapia. Segundo ele, “a primeira mordida foi com certeza única, indefinível, já que (eu) tinha sonhado com isto durante trinta anos, com esta conexão íntima que se faria perfeita através desta carne”.

Quando criança, era fã da história de João e Maria. Achava “interessante” a parte em que João estava para ser comido pela bruxa.

Armin dizia que, se tivesse ido a um psiquiatra há alguns anos, provavelmente não teria feito o que fez. Ele foi acusado de homicídio por razões sexuais, já que canibalismo não era um item presente no Código Penal alemão – no brasileiro, existe o crime de “vilipêndio a cadáver”, artigo 212.

Armin foi condenado à prisão perpétua em maio de 2006 – primeiramente fora condenado à 8 anos de prisão, em 2004, mas a promotoria recorreu) – podendo tentar a condicional após 15 anos de cadeia. Criou-se uma polêmica, pois, muitos defendiam Armin... afinal, Bernd foi morto porque quis!

Em um segundo julgamento, Armin disse em juízo já ter saciado sua fome de comer carne humana e que estava arrependido... não convenceu!


Fonte: Terra
           Memórias Assombradas


BULELANI MABHAYI, o "Monstro de Toleni" ou o "Estuprador do Machado" (The Axeman Rapist)



Entre 2007 e 2012, ocorreram uma série de estupros seguidos de morte na área rural de Tholeni, no Cabo Oriental, África do Sul, o que tornou este lugar conhecido como a 'aldeia da morte', situada ao longo da auto-estrada N2, a cerca de 15km de Butterworth.

Trata-se de uma pequena aldeia, com rebanhos de gado, ovelhas e cabras... não há muitos empregos nos arredores e a maioria das pessoas vivem da criação desses animais ou fazendo biscates pela vila ou cidade.

Em junho de 2010, após o assassinato de Sinazo Mbeki e suas duas netas subiu para oito o número de assassinatos, onde as autoridades acreditavam se tratar do mesmo autor, admitindo, portanto, a atuação de um 'serial killer'.



As autoridades, inicialmente, lançaram uma recompensa no valor de 250mil Rand (cerca de 53mil reais) pela captura do estuprador e assassino, mas ninguém tinha qualquer informação útil. Nem as amostras coletadas dos moradores da vila que tinham condenações anteriores por estupro deram em alguma coisa... então, colocaram em prática a “Operação Boa Esperança”, que incluía a unidade de crime organizado, operações com cães e divisões forenses, com um primeiro movimento na manhã de 17 de maio de 2010, resultando na prisão de centenas de jovens com mais de 16 anos.

Houve recolhimento de amostras de DNA e impressões digitais... Mabhayi estava entre eles, porém, suas impressões digitais não puderam ser comparadas por não ter documento de identificação. Essas ações não intimidaram Mabhayi: ele matou mais cinco pessoas nos treze meses que se seguiram.

No dia 11 de agosto de 2012, no assassinato de Nophumzile Florence Lubambo, deixou seu sapato na cena do crime, o que o levou à prisão. Daí, compararam as amostras de DNA de Mabhayi coletadas na operação de 2010 com os deixados nas cenas dos crimes, o que o vinculou à série de assassinatos.

Ao todo, Bulelani matou 20 pessoas, entre mulheres e crianças... dois médicos tradicionais da aldeia disseram que ele sofria de uma doença espiritual chamada “iqungu”, quando uma pessoa mata alguém e não passa por uma cerimônia de purificação tradicional depois: “quando uma pessoa mata outra em janeiro, por exemplo, também matará no mesmo mês do ano seguinte se ele não passou por uma cerimônia de purificação”, disse um dos médicos.

Bulelani, com 39 anos, foi considerado culpado pelo assassinato de 20 mulheres e crianças e também por 6 acusações de estupro e 10 violações de domicílio. Ele invadia as casas onde não havia um homem como chefe de família; portando um machado ou faca de caça, estuprava as mulheres e crianças, e as esquartejava retirando, principalmente, seus úteros. Até hoje ele não deu qualquer motivo para seus crimes.

Sua primeira vítima, Nofinish Eslina Mayekiso, 79 anos, atacou Bulelani com um machado após ele invadir sua casa... mais tarde, ele voltou com seu próprio machado, estuprou e a esquartejou. Bulelani disse que a matou por ela ser fraca, como idosa.

Outra vítima, de 1 ano e 2 meses, Ongama Mbeki, ao ser perguntado se tinha algum motivo para matá-la – bem como a outras crianças – ele respondeu que não... disse ter se arrependido de todos os crimes que cometeu, porém, teria continuado a estuprar e matar se não tivesse sido preso.

Quando julgado, em setembro de 2013, ao ser perguntado como se declarava das 36 acusações (20 assassinatos, 10 invasões à domicílio e 6 estupros), ele respondeu: “Ndinetyala” - “sou culpado”.
Foi condenado a 25 penas de prisão perpétua.

Fonte: Murderpedia
           Iol.co.za