Alexander
Kinyua, com 21 anos, estudante de engenharia elétrica na
Universidade de Morgan, no Estado de Maryland, contou para a polícia
local que comeu o coração e parte do cérebro de Kujoe Bonsafo
Agyei-Kodie, de 37 anos, um ex-aluno ganês da mesma universidade.
As
suspeitas pelo assassinato recaíram sobre Kinyua quando as mãos e
parte da cabeça da vítima foram encontradas em sua casa, no condado
de Harford. Através de investigações, foi descoberto que o resto
do corpo de Kodie foi deixado em um recipiente de lixo próximo de
uma igreja da comunidade.
Kujoe
Bonsafo Agyei-Kodie havia sido visto pela última vez no dia 25 de
maio de 2012, quando saiu de casa para uma corrida. As primeiras
pistas pela o misterioso desaparecimento surgiram quando o pai do
assassino reportou a existência de restos humanos enrolados em um
cobertor na lavanderia da própria casa.
Alexander e Kodie (vítima) |
O pai
passou a suspeitar do envolvimento do filho no crime quando Alexaner
passou a demonstrar um comportamento estranho e foi flagrado tentando
remover as evidências da casa. Para a polícia, Alexander alegou que
a carne encontrada não era humana, mas sim animal.
Encaminhado
para a delegacia, ele não especificou seus motivos, mas confessou
ter matado Agyei-Kodie e comido parte dos restos mortais. Analistas
de comportamento do FBI investigaram seu envolvimento com drogas e a
relação que mantinha com o africano.
Agyie-Kokei
viveu com a família do assassino por seis meses, quando começou a
cursar a Universidade de Morgan com um visto de estudante. Em 2008, o
ganês foi preso por 18 meses por abuso sexual e deixou a
instituição. Já libertado, retomou os estudos na Universidade de
Towson.
Apesar de
não ter mais contato próximo com o antigo hóspede, o pai de Kinyua
disse ter ouvido boatos de que Kodie sofria de depressão e temia ser
deportado para o país natal.
Kinyua,
por outro lado, era visto como uma pessoa amigável e tranquila até
que, no início do mês, deixou um colega cego depois de atacá-lo
com um taco de beisebol, também sem motivos aparentes. Outro indício
de alteração foram mensagens postadas na época, no Facebook, nas
quais pedia a “destruição da família negra” e “sacrifícios
humanos em massa”.
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