Dois
corpos encontrados em um rio e uma criança desaparecida...
As
suspeitas recaíram sobre Stephen Griffiths (40 anos na época) a
partir de filmagens feitas por uma câmera de segurança em um bloco
de apartamentos, obtidas durante investigação realizada pela
polícia da região de West Yorkshire, no Reino Unido. As imagens
mostravam o momento em que um homem perseguia Suzanne Blamires (36)
por um corredor e a ataca deixando-a inconsciente no chão; depois,
retorna com uma besta (arma com aparência de espingarda que dispara
uma flecha com uma corda) e dispara uma flecha na cabeça da mulher,
arrastando, posteriormente, seu corpo do local.
Além do
assassinato de Suzanne, Griffiths foi acusado pelos assassinatos de
Shelley Armitage (31) e Susan Rushworth (43), todas trabalhavam como
prostitutas.
Uma
semana antes, Griffiths tinha sido preso sob a acusação de
assassinar Blamires, que estava desaparecida. Seu corpo foi
encontrado esquartejado no rio Aire, mesmo local onde encontraram
alguns restos de Armitage.
Seus
crimes foram comparados com o caso de Peter Sutcliffe, condenado à
prisão perpétua pelo assassinato de 13 prostitutas na mesma região
entre 1975 e 1980, ficando conhecido como o “Estripador de
Yorkshire”.
Vítimas |
PERFIL
Formado
em Psicologia e cursando doutorado em Criminologia (sua tese
chamava-se “Homicídios em uma Cidade Industrial), em seu perfil na
internet, identificava-se como um “misantropo (pessoa que tem
aversão às pessoas) que levou o ódio ao inferno”. Vivia sozinho
em um apartamento em um moinho convertido na cidade, descrito pelos
vizinhos como um solitário obcecado por prostitutas. Costumava andar
vestido com longos casados negros de couro e óculos escuros, e teria
uma criação de ratos para alimentar lagartos de estimação.
Aos 17
anos atacou o gerente de um supermercado com uma faca recebendo uma
sentença de 3 anos; quando em condicional, os psiquiatras o
diagnosticaram com “psicopatia esquizoide” e, um ano depois,
recebeu uma sentença de 2 anos de prisão por ameaçar uma menina
com uma faca.
Dois anos
antes do triplo assassinato, a polícia havia apreendido armas de
caça na casa de Griffiths, mesma época em que adquiriu o hábito de
ler livros sobre desmembramento. Griffiths caçava suas vítimas,
atacando-as e, posteriormente, matando-as com a besta. Durante o
banho, desmembrava suas vítimas. Cozinhava algumas peças e outras
comia cruas; os restos eram ensacados e jogados no rio Aire.
No
tribunal, solicitado a confirmar seu nome perante o juízo,
identificou-se como fora batizado pela mídia – o “Canibal da
Besta” (the Crossbow Cannibal). Perguntado pelo seu endereço, ele
respondeu: “Aqui, eu creio”.
Foi
condenado em 21 de dezembro de 2010 à pena de prisão perpétua.
Fonte: Murderpedia
Terra
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