segunda-feira, 21 de abril de 2014

STEPHEN GRIFFITHS - Paladares Excêntricos



Dois corpos encontrados em um rio e uma criança desaparecida...
As suspeitas recaíram sobre Stephen Griffiths (40 anos na época) a partir de filmagens feitas por uma câmera de segurança em um bloco de apartamentos, obtidas durante investigação realizada pela polícia da região de West Yorkshire, no Reino Unido. As imagens mostravam o momento em que um homem perseguia Suzanne Blamires (36) por um corredor e a ataca deixando-a inconsciente no chão; depois, retorna com uma besta (arma com aparência de espingarda que dispara uma flecha com uma corda) e dispara uma flecha na cabeça da mulher, arrastando, posteriormente, seu corpo do local.



Além do assassinato de Suzanne, Griffiths foi acusado pelos assassinatos de Shelley Armitage (31) e Susan Rushworth (43), todas trabalhavam como prostitutas.

Uma semana antes, Griffiths tinha sido preso sob a acusação de assassinar Blamires, que estava desaparecida. Seu corpo foi encontrado esquartejado no rio Aire, mesmo local onde encontraram alguns restos de Armitage.



Seus crimes foram comparados com o caso de Peter Sutcliffe, condenado à prisão perpétua pelo assassinato de 13 prostitutas na mesma região entre 1975 e 1980, ficando conhecido como o “Estripador de Yorkshire”.

Vítimas


PERFIL

Formado em Psicologia e cursando doutorado em Criminologia (sua tese chamava-se “Homicídios em uma Cidade Industrial), em seu perfil na internet, identificava-se como um “misantropo (pessoa que tem aversão às pessoas) que levou o ódio ao inferno”. Vivia sozinho em um apartamento em um moinho convertido na cidade, descrito pelos vizinhos como um solitário obcecado por prostitutas. Costumava andar vestido com longos casados negros de couro e óculos escuros, e teria uma criação de ratos para alimentar lagartos de estimação.

Aos 17 anos atacou o gerente de um supermercado com uma faca recebendo uma sentença de 3 anos; quando em condicional, os psiquiatras o diagnosticaram com “psicopatia esquizoide” e, um ano depois, recebeu uma sentença de 2 anos de prisão por ameaçar uma menina com uma faca.



Dois anos antes do triplo assassinato, a polícia havia apreendido armas de caça na casa de Griffiths, mesma época em que adquiriu o hábito de ler livros sobre desmembramento. Griffiths caçava suas vítimas, atacando-as e, posteriormente, matando-as com a besta. Durante o banho, desmembrava suas vítimas. Cozinhava algumas peças e outras comia cruas; os restos eram ensacados e jogados no rio Aire.



No tribunal, solicitado a confirmar seu nome perante o juízo, identificou-se como fora batizado pela mídia – o “Canibal da Besta” (the Crossbow Cannibal). Perguntado pelo seu endereço, ele respondeu: “Aqui, eu creio”.

Foi condenado em 21 de dezembro de 2010 à pena de prisão perpétua.


Fonte: Murderpedia
           Terra

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