sábado, 4 de janeiro de 2014

CHRISTINE FALLING, a "Babá Assassina"

Christine Falling

Nascida em Perry, na Flórida, em 12 de março de 1963, segunda filha de um homem de 65 anos e sua esposa de 16. Cresceu na pobreza, era obesa e usava medicamentos para epilepsia. Na infância, demonstrou seu amor pelos gatos estrangulando-os e jogando-os em alturas mortais a fim de testar suas “7 vidas”. Aos 9 anos, Christine e seu irmão foram colocados em um abrigo depois de brigas domésticas que levaram a polícia até sua casa.

Em setembro de 1977, aos 17 anos, casou-se com um homem na casa dos 20 anos. Seu relacionamento caótico durou 6 semanas e foi pontuado pela violência, com Christine arremessando um aparelho de som de cerca de 11,5 kg contra seu marido, no calor da discussão. Com o colapso de seu casamento, Falling entrou em uma fase hipocondríaca bizarra, fazendo 50 viagens ao hospital em um período de 2 anos. Ela reclamava desde indisposição e de “pontos vermelhos” até de sangramento vaginal e de mordida de cobra, mas os médicos raramente encontravam qualquer sintoma tratável.

Não arrumando emprego por sua aparência e mentalidade, Christine cobria seus gastos tomando conta de crianças para vizinhos e parentes. Em 25 de fevereiro de 1980, uma das crianças sob sua responsabilidade – Cassidy Johnson, de 2 anos – foi levada às pressas ao consultório médico em Bluntstown, com diagnóstico de encefalite. A menina morreu em 28 de fevereiro, cuja necropsia relacionou a causa morte com um trauma direto na cabeça. Christine disse que o bebê caiu do berço, mas o médico não se convenceu e informou à polícia que investigassem a babá, mas eles não deram muita importância.



Christine mudou-se para Lakeland e novamente empregou-se como babá. Dois meses após sua chegada, Jeffrey Davis, de 4 anos, “parou de respirar”. Uma necropsia revelou sintomas de “miocardite”, uma inflamação do coração raramente fatal por si só. Enquanto a família participava do funeral, Falling foi chamada para cuidar de Joseph Spring, de 2 anos, um primo do falecido, 3 dias depois. Joseph morreu em seu berço naquela tarde enquanto tirava uma soneca, e os médicos observaram evidência de uma infecção viral, sugerindo que Christine poderia ter matado também Jeffrey.

De volta à Perry em julho de 1981, Christine tentou trabalhos domésticos, mas William Swindle, de 77 anos, morreu na cozinha em seu primeiro dia de trabalho. Pouco tempo depois, Falling acompanhou sua cunhada ao consultório médico, onde sua sobrinha Jennifer Daniels, de 8 meses, recebeu algumas vacinas de rotina. Ao parar no mercado de volta para casa, a cunhada deixou Christine no carro com a criança, e na volta descobriu que o bebê tinha simplesmente “parado de respirar”.

Até aqui os médicos tinham concordado com Christine como uma infeliz “vítima das circunstâncias”, mas seu ponto de vista mudaria em 2 de julho de 1982, quando Travis Coleman, de 10 semanas, morreu aos cuidados de Falling. Dessa vez, uma necropsia revelou rupturas internas causadas por sufocação e Christine foi detida para interrogatório.

Sob custódia, ela confessou ter matado 3 das crianças por meio de sufocação, pressionando o cobertor em suas faces em resposta a vozes desencarnadas cantarolando “mate o bebê”. Ela disse que “a forma como o fiz, vi em programas de TV... mas tive minha própria forma. Simples e fácil. Ninguém os ouviria gritar”.

Condenada com base em sua própria confissão, ela foi sentenciada à prisão perpétua, sem qualquer condicional pelos primeiros 25 anos.



Em abril de 2006 sua condicional foi negada com base na natureza de seus crimes e por ter 22 anotações de indisciplina na prisão... entenderam que, se ela não consegue se adaptar às regras da prisão, não conseguirá também se adaptar à vida normal em sociedade. Permanece cumprindo sua sentença perpétua.

Fonte: Murderpedia – The Calhoun Liberty Journal
          Enciclopédia de Serial Killers, de Michael Newton
          New York Daily News


Nenhum comentário:

Postar um comentário