Christine Falling |
Nascida
em Perry, na Flórida, em 12 de março de 1963, segunda filha de um
homem de 65 anos e sua esposa de 16. Cresceu na pobreza, era obesa e
usava medicamentos para epilepsia. Na infância, demonstrou seu amor
pelos gatos estrangulando-os e jogando-os em alturas mortais a fim de
testar suas “7 vidas”. Aos 9 anos, Christine e seu irmão foram
colocados em um abrigo depois de brigas domésticas que levaram a
polícia até sua casa.
Em
setembro de 1977, aos 17 anos, casou-se com um homem na casa dos 20
anos. Seu relacionamento caótico durou 6 semanas e foi pontuado pela
violência, com Christine arremessando um aparelho de som de cerca de
11,5 kg contra seu marido, no calor da discussão. Com o colapso de
seu casamento, Falling entrou em uma fase hipocondríaca bizarra,
fazendo 50 viagens ao hospital em um período de 2 anos. Ela
reclamava desde indisposição e de “pontos vermelhos” até de
sangramento vaginal e de mordida de cobra, mas os médicos raramente
encontravam qualquer sintoma tratável.
Não
arrumando emprego por sua aparência e mentalidade, Christine cobria
seus gastos tomando conta de crianças para vizinhos e parentes. Em
25 de fevereiro de 1980, uma das crianças sob sua responsabilidade –
Cassidy Johnson, de 2 anos – foi levada às pressas ao consultório
médico em Bluntstown, com diagnóstico de encefalite. A menina
morreu em 28 de fevereiro, cuja necropsia relacionou a causa morte
com um trauma direto na cabeça. Christine disse que o bebê caiu do
berço, mas o médico não se convenceu e informou à polícia que
investigassem a babá, mas eles não deram muita importância.
Christine
mudou-se para Lakeland e novamente empregou-se como babá. Dois meses
após sua chegada, Jeffrey Davis, de 4 anos, “parou de respirar”.
Uma necropsia revelou sintomas de “miocardite”, uma inflamação
do coração raramente fatal por si só. Enquanto a família
participava do funeral, Falling foi chamada para cuidar de Joseph
Spring, de 2 anos, um primo do falecido, 3 dias depois. Joseph morreu
em seu berço naquela tarde enquanto tirava uma soneca, e os médicos
observaram evidência de uma infecção viral, sugerindo que
Christine poderia ter matado também Jeffrey.
De
volta à Perry em julho de 1981, Christine tentou trabalhos
domésticos, mas William Swindle, de 77 anos, morreu na cozinha em
seu primeiro dia de trabalho. Pouco tempo depois, Falling acompanhou
sua cunhada ao consultório médico, onde sua sobrinha Jennifer
Daniels, de 8 meses, recebeu algumas vacinas de rotina. Ao parar no
mercado de volta para casa, a cunhada deixou Christine no carro com a
criança, e na volta descobriu que o bebê tinha simplesmente “parado
de respirar”.
Até
aqui os médicos tinham concordado com Christine como uma infeliz
“vítima das circunstâncias”, mas seu ponto de vista mudaria em
2 de julho de 1982, quando Travis Coleman, de 10 semanas, morreu aos
cuidados de Falling. Dessa vez, uma necropsia revelou rupturas
internas causadas por sufocação e Christine foi detida para
interrogatório.
Sob
custódia, ela confessou ter matado 3 das crianças por meio de
sufocação, pressionando o cobertor em suas faces em resposta a
vozes desencarnadas cantarolando “mate o bebê”. Ela disse que “a
forma como o fiz, vi em programas de TV... mas tive minha própria
forma. Simples e fácil. Ninguém os ouviria gritar”.
Condenada
com base em sua própria confissão, ela foi sentenciada à prisão
perpétua, sem qualquer condicional pelos primeiros 25 anos.
Em
abril de 2006 sua condicional foi negada com base na natureza de seus
crimes e por ter 22 anotações de indisciplina na prisão...
entenderam que, se ela não consegue se adaptar às regras da prisão,
não conseguirá também se adaptar à vida normal em sociedade.
Permanece cumprindo sua sentença perpétua.
Fonte: Murderpedia – The Calhoun Liberty Journal
Enciclopédia
de Serial Killers, de Michael Newton
New
York Daily News
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