sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

GERTRUDE BANISZEWSKI, a "Mãe Torturadora" - Indianápolis/EUA



Por mais que leia sobre as mais variadas atrocidades, não tem como dizer que já me acostumei e nada mais me surpreende... mais uma vez, fiquei chocada e, acreditem se quiser, ainda não tive coragem de assistir ao filme, embora saiba que as cenas não são reais mas, o problema é que conhecemos a história da vítima e imaginamos seu sofrimento – que, claro, é MUITO MAIOR do que o demonstrado pela atriz que representa a cativa... saber que existem pessoas que usam um invólucro para esconder sua real personalidade assusta a qualquer um e, apesar da minha indignação, acho necessário sabermos do que um ser humano é capaz, e que nem sempre aquilo que nossos olhos estão vendo corresponde com a realidade... que pode ser muito pior do que imaginamos...


Gertrude nasceu dia 19 de setembro de 1929, sendo a terceira criança em uma família de seis filhos. Em 1940 viu seu pai, a quem tinha maior apego, ter um infarte e falecer. Cinco anos depois, com 16 (dezesseis) anos de idade, largou a escola para se casar com o deputado John Baniszewski, de 18 anos, com quem teve 4 (quatro) filhos. Embora o temperamento difícil de John, permaneceram casados por dez anos.

Teve um rápido casamento com um homem chamado Edward Guthrie e, depois, casou-se novamente com John, tendo mais 2 (dois) filhos, antes de se divorciarem definitivamente em 1963. Com 34 anos de idade, Gertrude se mudou com Dennis Lee Wright, de 23 anos, que abusou muito mais dela. Após o nascimento de seu filho, Dennis Jr., Wright desapareceu, deixando Gertrude sozinha.

A partir deste momento, Gertrude teve que se virar com a pensão incerta oferecida por seu ex-marido John, o trabalho de baby-sitter e lavando roupas de outras pessoas. Os problemas financeiros de Gertrude pioraram quando descobriu que sua filha Paula, de 17 anos, estava grávida de 3 (três) meses de um homem mais velho e casado.

A saúde de Gertrude não ia bem. Apresentava uma série de enfermidades não identificadas, não praticava higiene adequada, não comia, o que culminou por afetar sua aparência – queda de cabelos, magra como um esqueleto, olhos encovados. Embora ainda jovem, passou a se comportar como uma senhora, alegando que permanecia casada com Dennis (omitia seu desaparecimento), o que conferiu a ela um verniz de respeitabilidade.

Os filhos de Gertrude são:
Paula Baniszewski
Stephanie Baniszewski
John Baniszewski Jr.
Marie Baniszewski
Shirley Baniszewski
James Baniszewski
Dennis Lee Wright Jr.


OPORTUNIDADE

Em julho de 1965, recebeu uma proposta irrecusável: cuidar de duas adolescentes – Sylvia Marie Likens, 16 anos, e Jenny Faye Likens, 15 anos, enquanto seus pais viajavam a trabalho – Lester e Betty Likens trabalhavam em um parque de diversões. Mandariam para Gertrude 20 dólares por semana.

As meninas frequentavam a mesma escola que os filhos de Gertrude, todos frequentavam a mesma igreja aos domingos, enfim, Gertrude PARECIA ser a pessoa ideal...

Quando o primeiro pagamento dos pais das meninas atrasou, Gertrude bateu nelas. A partir daí, as meninas apanhavam por comer doces que Gertrude as acusava de ter roubado – na verdade, as meninas tinham comprado! Era o início do calvário das adolescentes...


CASA DOS HORRORES
3850, East New York Street

Em agosto de 1965, Gertrude começou a abusar física e verbalmente de Sylvia, permitindo que seus filhos a agredissem, empurrando-a da escada.

Um dia, quando as irmãs Likens e os filhos de Gertrude voltaram da igreja, estes disseram à mãe que estavam revoltados com a quantidade de comida que viram Sylvia comer. Então, Gertrude disse à Sylvia que estava chateada com o que Sylvia faria para arruinar sua aparência e forçou a menina a comer um cachorro-quente lotado de condimentos. Quando Sylvia vomitou, Gertrude a obrigou a comer o vômito. Logo depois, receberam a visita dos pais de Sylvia e Jenny, que foram obrigadas a não falar nada sobre o acontecido.

Ao ouvir Sylvia comentar que deixou um rapaz beijá-la, Gertrude acusou Sylvia de ser prostituta, deu sermões sobre a podridão, sujeira de prostitutas e mulheres em geral – como se ela fosse melhor. Suspeita-se de que Gertrude fosse pedófila. Disse a todos da casa que Sylvia estava grávida e chutou-a várias vezes na virilha. Quando Sylvia tentou se sentar, a filha de Gertrude, Paula, a jogou para fora da cadeira e disse: “Você não tem permissão para se sentar em cadeiras”. A partir de então, Sylvia só podia sentar-se em cadeiras com a permissão de Gertrude.

Quando as irmãs Likens comentaram ter visto as filhas de Gertrude – Paula e Stephanie – fazerem sexo com garotos da escola em troca de dinheiro, o namorado de Stephanie, Coy Hubbard, 15 anos, outros amigos da escola e meninos da área foram chamados por Gertrude para bater em Sylvia. Gertrude chegou a forçar Jenny a bater na própria irmã.

O casal Phyllis e Raymond Vermillion se mudaram para a casa ao lado de Gertrude e imediatamente notaram o abuso e violência cometidos contra as Likens. Ao fazerem um churrasco para confraternizar as duas famílias, Phyllis percebeu Sylvia caminhando pelo quintal com um olho totalmente roxo. Paula, filha de Gertrude, orgulhosamente disse que ela tinha feito aquilo com Sylvia e, em seguida, pegou um copo de água fervente e jogou no rosto da menina. Nenhum dos Vermillion relatou o incidente às autoridades.

Dois meses depois, Phyllis foi à casa de Gertrude pedir alguma coisa e notou Sylvia vagando como se estivesse em transe com os lábios inchados e um olho roxo totalmente inchado. Para demonstrar como fora o ocorrido, Paula tirou seu cinto e começou a bater em Sylvia na frente de Phyllis que, mais uma vez, nada relatou às autoridades.

Certa vez, Sylvia pegou uma roupa de educação física da escola – mesmo sendo impedida por Gertrude de ir às aulas. Gertrude encontrou a roupa e arrancou a confissão de Sylvia através de espancamento e queimando-a com pontas de cigarros, prática que se tornou rotina.

Gertrude chamava os amigos da vizinhança para queimar Sylvia diariamente. A este ponto, Gertrude tirara Sylvia da escola, acusou-a novamente de prostituição, forçou-a a se despir e a inserir uma garrafa de Coca-Cola em sua vagina na presença de um grupo de meninos da vizinhança.

Coy Hubbard passou a frequentar a casa de Gertrude, pois, ela ensinaria judô ao menino praticando em Sylvia.

Gertrude convenceu a melhor amiga de Sylvia – Anna Sisco, 13 anos – de que ela tinha dito aos meninos da escola que a mãe de Anna era prostituta. Chamou Anna à sua casa e a incentivou a agredir Sylvia. Logo depois, Gertrude disse a uma das amigas de Paula, sua filha, uma garota chamada Judy Duke, que Sylvia tinha espalhado rumores sobre sua mãe, fazendo com que as meninas se unissem e fossem espancar Sylvia.


O PORÃO

A partir de então, Sylvia ficou com incontinência urinária e Gertrude decidiu que a menina não poderia mais conviver com os demais, trancando-a no porão da casa. A ausência de local apropriado forçou Sylvia a defecar e urinar no chão e, quando Gertrude viu, deu início a um regime de banho para limpar Sylvia, a quem ela chamava de “menina suja”.

O “regime” consistia em encher uma banheira com água fervente, amarrando os pulsos e tornozelos de Sylvia e a mergulhando nela. Isso acontecia uma ou várias vezes ao dia e, após os banho, Paula esfregava um punhado de sal sobre o corpo nu de Sylvia. Raramente era alimentada e passava a maior parte do tempo nua. Por várias vezes John Jr., de 12 anos, a fazia comer suas próprias fezes, vômito e urina. Quando autorizada a comer algo “normal”, tinha que ser de forma diferenciada, como uma vez a fizeram comer uma sopa com os dedos.

Durante esse período, Gertrude acolheu como seu assistente um garoto da vizinhança, Ricky Hobbs, de 14 anos – suspeita-se de que ela mantinha um caso com o garoto (daí a suspeita de pedofilia) – que seguia cegamente as ordens de Gertrude. O garoto exemplar experimentara uma mudança brusca de personalidade ao lado de Gertrude.

Os filhos de Gertrude também ganhavam dinheiro com Sylvia, chamando garotos da área para se divertir vendo-a nua ou empurrando-a da escada para o porão.


ACENDE-SE UMA LUZ

Jenny conseguiu fazer contato com a irmã mais velha, Diana Likens, através de uma carta em que descreveu os horrores que ela e Sylvia, principalmente, vinham sofrendo, pedindo que Diana chamasse a polícia. Diana ignorou a carta acreditando que Jenny só estava descontente com alguns castigos e inventou histórias para poder morar com ela.

Algum tempo depois, Diana foi visitar as irmãs e Gertrude se recusou a deixá-la entrar, o que chamou a atenção de Diana. Ela, então, se escondeu perto da casa e, quando avistou Jenny, se aproximou dela que disse que não poderia falar com ela e saiu correndo.

Preocupada, Diana chamou o serviço social, contando que Gertrude lhe disse que tinha mandado Sylvia embora por esta ser uma prostituta imunda e, desde então, nunca mais a viu. Quando o assistente social chegou à casa de Gertrude, esta mandou Jenny mentir, ameaçando-a. Jenny, então, disse que Sylvia tinha fugido. O assistente social, então, voltou ao seu escritório e preencheu a papelada dizendo que era desnecessário fazer mais visitas à casa de Gertrude.


FIM DO SOFRIMENTO

Em 20 de outubro, Gertrude chamou a polícia para vir prender um rapaz em sua casa. Robert Bruce Hanlon era um jovem local que alegou que os filhos de Gertrude tinham roubado as coisas de seu porão. Ele foi à casa de Gertrude à noite, exigindo que ela devolvesse suas coisas.

Phyllis, a vizinha, testemunhou quando Hanlon foi colocado na viatura e se aproximou para falar a favor do rapaz, mas não mencionou Sylvia em nenhum momento.

Em 21 de outubro, Gertrude mandou que John Jr., Coy e Stephanie trouxessem Sylvia do porão e a amarrassem na cama, pois, Sylvia disse que estava conseguindo controlar sua incontinência, portanto, seria permitido que ela dormisse na cama.

Quando Gertrude foi verificar Sylvia pela manhã e percebeu que ela tinha molhado a cama, Gertrude colocou um vestido em Sylvia, levou-a para a sala de estar e obrigou a menina a fazer um strip-tease para seus filhos e os meninos da vizinhança, forçando novamente Sylvia a se masturbar na frente deles com a garrafa de Coca-Cola.

Ao terminar, autorizou Sylvia a se vestir e, logo em seguida, começou a declarar que Sylvia difamava suas filhas pela vizinhança e disse: “Você marca minhas filhas, por isso eu vou marcá-la!”... despiu Sylvia violentamente, amordaçou-a, amarrou-a enquanto um de seus filhos esquentava uma agulha, instruindo Ricky Hobbs a escrever “Sou uma prostituta e me orgulho disto” no abdômen. Em certo momento, Hobbs parou e perguntou à Gertrude como se soletrava “prostituta”... Gertrude escreveu em um papel e ele continuou a queimar o abdômen de Sylvia. Foram queimaduras de 3º grau que, segundo a perícia, a cirurgia plástica moderna teria sido incapaz de corrigir.

Satisfeita, Gertrude saiu do quarto e seus filhos ainda esculpiram um “S” entre os seios de Sylvia... mais tarde, explicaram que significava “slave” (escrava).

Em seguida, Coy levou Sylvia para o porão, usando-a para treinar judô antes de voltar para casa. No meio da noite, Jenny visitou a irmã escondida e Sylvia lhe disse que ia morrer. Pouco depois que Jenny saiu, Gertrude entrou no porão e trouxe Sylvia novamente para cima, deixando que dormisse em uma das camas até o meio-dia do dia seguinte – 23 de outubro. Stephanie levou Sylvia para um banho quente e sabão e, posteriormente, Gertrude e Paula vestiram Sylvia e Gertrude ditou uma carta para que Sylvia escrevesse a seus pais. O teor era o seguinte:

Queridos Sr. e Sra. Likens,

Saí com um grupo de rapazes no meio da noite e eles me disseram que iriam me pagar se eu entrasse no carro deles e fizesse tudo o que quisessem... ao terminar, eles me bateram e deixaram feridas no meu rosto e por todo o meu corpo. Também tatuei no meu estômago, “sou prostituta e me orgulho disso”.



Eu fiz quase tudo o que poderia fazer para enlouquecer Gertie (apelido digamos “carinhoso” para Gertrude) e gastar mais dinheiro do que ela tinha. Eu rasguei um colchão novo e urinei nele. Eu também fiz contas no médico maiores do que ela poderia pagar e deixei Gertie e seus filhos numa pilha de nervos.”

Gertrude, assim como a saudação estranha que fez no início, instruiu Sylvia a não assinar a carta. Ao término da carta, Gertrude começou a arquitetar um plano para que John Jr. e Jenny deixassem Sylvia num depósito de lixo para morrer. Ao ouvir isso, Sylvia tentou correr para a porta da frente, mas seu estado impossibilitou que ela se movesse rapidamente. Foi novamente colocada no porão e Gertrude lhe fez algumas torradas, mas Sylvia não conseguia engolir. Gertrude lhe deu um soco na boca e John a levou pro porão amarrada. Gertrude levou um prato de biscoitos para Sylvia no porão e esta disse que ela desse aos cães, pois eles estavam com mais fome do que ela. Gertrude, então, deu-lhe vários socos no estômago.

No dia 24 de outubro, Gertrude tentou matar Sylvia no porão sem sucesso, porém, Coy desceu e espancou Sylvia com um cabo de vassoura.

Ao longo da noite e nas primeiras horas da manhã do dia 25 de outubro, Sylvia batia no piso do porão com uma pá de ferro (certamente tentando chamar a atenção de alguém), o que foi ouvido por vizinhos que, MAIS UMA VEZ, não chamaram as autoridades.

No dia 26 de outubro, Gertrude quis dar um banho em Sylvia, mandando Stephanie e Ricky trazê-la para cima e deitando-a na banheira completamente vestida... perceberam que ela não mais respirava. Stephanie tentou manobras de ressuscitação mas, a esta altura, Sylvia já estava morta.

Gertrude instruiu seus filhos a levar o corpo de Sylvia para o porão e deixá-lo nu. Em seguida, mandou Hobbs ao telefone público e chamar a polícia (ela não tinha telefone). Quando os policiais chegaram, ela entregou a carta que tinha feito Sylvia escrever e, em meio à comoção, Jenny sussurrou para um dos policiais: “Tirem-me daqui e eu vou contar tudo”.

Combinado ao corpo de Sylvia encontrado no porão, os policiais prenderam Gertrude, Stephanie, John, Hobbs e Coy Hubbard por assassinato. Outras crianças da vizinhança presentes no momento, Mike Monroe, Randy Lepper, Duke e Siscoe, foram presos por lesão corporal.




AUTOPSIA

O corpo de Sylvia Likens apresentava inúmeros ferimentos, queimaduras, danos nos músculos e nervos. Foram indicados: espasmos, sofrimentos, torturas, contorções de dor, mordedura nos lábios do lado de dentro arrancando pedaço. O exame de seu canal vaginal, embora inchado e quase totalmente fechado, revelou que seu hímen estava intacto, o que acabou com as afirmações de Gertrude de que Sylvia era prostituta e que estaria grávida.
Causa da morte: inchaço no cérebro, hemorragia interna cerebral e choque por danos prolongados na pele.




ESTADO DE INDIANA versus BANISZEWSKI

Permaneceram todos presos sem fiança até o julgamento: Gertrude e seus filhos, além de Hobbs e Hubbard.

As acusações contra Siscoe, Duke, Monroe e Lepper foram retiradas. O advogado de Stephanie pedira que fosse julgada separadamente e o promotor retirou as acusações de assassinato.

O caso teve início em maio de 1966. O Ministério Público pediu a pena de morte para Gertrude e seus filhos John (13 anos) e Paula, junto com Ricky Hobbs (14 anos) e Coy Hubbard. O julgamento de Paula foi interrompido, pois, teve que ser levada às pressas para dar à luz: em homenagem à mãe, a criança se chama Gertrude.



Representados por advogados diferentes, estes trabalharam uns contra os outros, sempre tentando transferir a culpa, apesar de terem sido julgados todos juntos. O advogado de Gertrude tentou culpar as crianças a todo tempo, demonstrando que ela era doente crônica e incapaz de prevenir ou prosseguir com qualquer abuso.

Um dos depoimentos que mais prejudicou Gertrude foi o seu próprio, que a auto-incriminou. Ela descreveu Sylvia como uma prostituta do bairro, que tinha encontros com homens casados e que brigava frequentemente. Para corroborar seu testemunho, Marie, sua filha de 11 anos, foi chamada a depor. Inicialmente, Marie confirmou tudo o que a mãe havia dito até que, durante o interrogatório, repentinamente, gritou “Deus me ajude!” antes de admitir que tudo era mentira... contou detalhadamente como sua mãe e seus irmãos torturaram e assassinaram Sylvia.



Gertrude foi considerada culpada de assassinato em primeiro grau, porém, para a surpresa dos cidadãos de Indiana, não recebeu a pena de morte, mas sim prisão perpétua sem possibilidade de condicional.

Paula foi condenada por assassinato em segundo grau, recorreu e foi concedido novo julgamento. Porém, fez um acordo judicial e se declarou culpada de homicídio voluntário. Passou 3 (três) anos na prisão e depois foi colocada em liberdade condicional.

John Jr., Coy Hubbard e Ricky Hobbs foram condenados por homicídio voluntário e condenados a 18 meses em um centro de detenção juvenil. Aos 17 anos de idade, Hobbs sofreu um colapso nervoso, começou a fumar compulsivamente dentro da detenção, o que deteriorou seus pulmões... faleceu aos 21 anos de câncer no pulmão.

Gertrude recorreu da decisão, ganhando um novo julgamento e novamente considerada culpada, porém, desta vez, foi condenada à 18 anos. Ao longo destes, tornou-se prisioneira-modelo, trabalhou na oficina de costura e ganhou o apelido de “mãe” na prisão. Pasmem! Obteve a liberdade condicional em 1985!!!

Com a notícia da condicional de Gertrude, Jenny e sua família apareceram na TV, juntamente com outras entidades, para se opor à liberdade condicional de Gertrude. Coletaram 4.500 assinaturas dos cidadãos de Indiana, exigindo que Gertrude permanecesse atrás das grades.



Durante sua audiência da condicional, Gertrude disse não saber exatamente o papel que teve no caso, porque estava drogada, mas assumiu total responsabilidade pelo que aconteceu com Sylvia.

Gertrude saiu da prisão no dia 04 de dezembro de 1985, viajou para Iowa com o nome de Nadine Van Fossan e faleceu de câncer de pulmão em 1990. O destino de seus filhos permanece, em grande parte, desconhecido. Sabe-se que Paula se mudou para Iowa e assumiu nova identidade; alguns dizem que ela ainda está viva e mora em uma fazenda em algum lugar no campo. Stephanie tornou-se professora também assumindo novo nome.



John mudou seu nome para John Blake e trabalhou como motorista de caminhão antes de se tornar um agente imobiliário e ministro leigo. Nunca foi preso novamente. Casou-se e teve 3 (três) filhos, vivendo no anonimato, só reaparecendo em 1998, no episódio do Massacre de Jonesboro, para falar pela primeira vez sobre o assassinato Likens, dizendo que ele assumiu total responsabilidade por sua participação no assassinato e que uma sentença mais dura teria sido mais justo.

No ano de 2009 demoliram a casa onde Sylvia foi torturada e morta. Em sua homenagem, existe um memorial no Willard Park, em Indianápolis, EUA.



Baixe o filme: Um Crime Americano (2007)

Fonte: Pasdemasque.blogspot
           Murderpedia.org
           TruTv.com


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