Peter
Bryan nasceu na cidade de Londres, em 1969, filho de um casal de
imigrantes dos Barbados. Em 1994, foi internado no Rampton Hospital,
uma instituição psiquiátrica, depois de alegar ter espancado com
um martelo até a morte uma assistente de loja de 20 anos, Nisha
Shetn, em 1993.
Em
outubro de 2003, psiquiatras notaram uma melhora contínua no estado
mental de Peter e traçaram planos para o transferirem para um local
onde ficaria mais livre. Em 2004, assistentes sociais foram
responsabilizados pela transferência de Peter para uma acomodação
independente. Bryan era descrito como um bom homem, solitário e sem
amigos.
Peter, no
entanto, logo se meteu em problemas.
Ainda em
2004, ele foi mandado para o Hospital Geral de Newham, leste de
Londres, após denúncias de que ele teria abusado sexualmente de uma
menina de 16 anos. No final daquele mês, ele saiu da instituição
mental e, logo em seguida, assassinou e canibalizou Brian Cherry, seu
amigo, que recebeu, pelo menos, 24 golpes de martelo na cabeça.
Na noite
do crime, Nicola Newman, amiga de Brian, foi visitá-lo por volta das
19h15min e sentiu um forte cheiro de desinfetante vindo da cozinha.
Peter Bryan a atendeu sem camisa, segurando uma faca e sujo de
sangue. Peter lhe disse que Brian estava morto, mas Nicola só
acreditou depois que viu o corpo do amigo aos pedaços.
A polícia
prendeu Peter Bryan. Na cozinha, foram encontrados pedaços de carne
humana em uma frigideira; ao lado, um pote de manteiga destampado. A
carne era um pedaço do cérebro de Brian. A polícia encontrou
também um prato com outros pedaços do cérebro e cabelos
emaranhados, junto com um garfo e uma faca. Peter Bryan disse aos
policiais que havia matado Brian Cherry e “Eu comi seu cérebro
na manteiga, foi muito bom”.
Mais
tarde, ele acrescentou: “Eu teria matado mais pessoas se vocês
não tivessem aparecido. Eu queria a alma delas”.
Encarcerado
na prisão de Pentonville, Bryan disse a um agente penitenciário que
tinha vontade de comer seu nariz. Medidas de segurança precisaram
ser tomadas quando se entrava na cela de Peter e os agentes
penitenciários começaram a usar escudos protetores para se defender
que qualquer ataque do insano. Apesar de seu histórico violento,
médicos concordaram que Peter deveria ser transferido para um
hospital de segurança média. Esse foi o segundo engano da equipe,
pois, permitiu que Bryan voltasse a matar.
No
Broadmoor Hospital, Peter Bryan assassinou outro paciente, Loudwell
Richard, 60 anos. O idoso foi estrangulado por Peter e morreu horas
mais tarde. Peter Bryan alegou que, se não tivesse sido
interrompido, teria comido partes de Loudwell.
Em 15 de
março de 2005, Peter Bryan foi considerado culpado de duas acusações
de homicídios, mas teve sua responsabilidade diminuída em razão de
insanidade. Bryan foi diagnosticado como um esquizofrênico paranoico
e nunca mais será liberado da instituição psiquiátrica onde se
encontra. Sua serenidade diante dos policiais e seu apetite
animalesco por carne humana demonstram o quão profunda é sua
demência.
Fonte: Blog Famigerados
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