segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

PETER BRYAN - Paladares Excêntricos



Peter Bryan nasceu na cidade de Londres, em 1969, filho de um casal de imigrantes dos Barbados. Em 1994, foi internado no Rampton Hospital, uma instituição psiquiátrica, depois de alegar ter espancado com um martelo até a morte uma assistente de loja de 20 anos, Nisha Shetn, em 1993.

Em outubro de 2003, psiquiatras notaram uma melhora contínua no estado mental de Peter e traçaram planos para o transferirem para um local onde ficaria mais livre. Em 2004, assistentes sociais foram responsabilizados pela transferência de Peter para uma acomodação independente. Bryan era descrito como um bom homem, solitário e sem amigos.

Peter, no entanto, logo se meteu em problemas.
Ainda em 2004, ele foi mandado para o Hospital Geral de Newham, leste de Londres, após denúncias de que ele teria abusado sexualmente de uma menina de 16 anos. No final daquele mês, ele saiu da instituição mental e, logo em seguida, assassinou e canibalizou Brian Cherry, seu amigo, que recebeu, pelo menos, 24 golpes de martelo na cabeça.

Na noite do crime, Nicola Newman, amiga de Brian, foi visitá-lo por volta das 19h15min e sentiu um forte cheiro de desinfetante vindo da cozinha. Peter Bryan a atendeu sem camisa, segurando uma faca e sujo de sangue. Peter lhe disse que Brian estava morto, mas Nicola só acreditou depois que viu o corpo do amigo aos pedaços.



A polícia prendeu Peter Bryan. Na cozinha, foram encontrados pedaços de carne humana em uma frigideira; ao lado, um pote de manteiga destampado. A carne era um pedaço do cérebro de Brian. A polícia encontrou também um prato com outros pedaços do cérebro e cabelos emaranhados, junto com um garfo e uma faca. Peter Bryan disse aos policiais que havia matado Brian Cherry e “Eu comi seu cérebro na manteiga, foi muito bom”.

Mais tarde, ele acrescentou: “Eu teria matado mais pessoas se vocês não tivessem aparecido. Eu queria a alma delas”.



Encarcerado na prisão de Pentonville, Bryan disse a um agente penitenciário que tinha vontade de comer seu nariz. Medidas de segurança precisaram ser tomadas quando se entrava na cela de Peter e os agentes penitenciários começaram a usar escudos protetores para se defender que qualquer ataque do insano. Apesar de seu histórico violento, médicos concordaram que Peter deveria ser transferido para um hospital de segurança média. Esse foi o segundo engano da equipe, pois, permitiu que Bryan voltasse a matar.

No Broadmoor Hospital, Peter Bryan assassinou outro paciente, Loudwell Richard, 60 anos. O idoso foi estrangulado por Peter e morreu horas mais tarde. Peter Bryan alegou que, se não tivesse sido interrompido, teria comido partes de Loudwell.



Em 15 de março de 2005, Peter Bryan foi considerado culpado de duas acusações de homicídios, mas teve sua responsabilidade diminuída em razão de insanidade. Bryan foi diagnosticado como um esquizofrênico paranoico e nunca mais será liberado da instituição psiquiátrica onde se encontra. Sua serenidade diante dos policiais e seu apetite animalesco por carne humana demonstram o quão profunda é sua demência.

Fonte: Blog Famigerados

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