Moninder e Surender |
Em
dezembro de 2006 teve início uma investigação em Noida, uma cidade
industrial na Índia, próximo à Nova Delhi, sobre uma série de
assassinatos, pois, foram descobertos os restos mortais de crianças
que estavam desaparecidas na vila de Nithari.
Em
dezembro de 2006, um rico e influente empresário, Moninder Singh, e
seu cozinheiro, Surender Koli, foram detidos pela polícia suspeitos
de assassinar uma garota de programa chamada Payal. Foram acusados
por estupro, assassinato, sequestro e conspiração criminal, sendo
condenados à morte em 13 de fevereiro de 2009.
DESENROLAR
DOS FATOS
Dois
moradores de Nithari disseram conhecer a localização dos restos
mortais pertencentes a crianças que haviam desaparecido nos 2 anos
anteriores: o tanque municipal de água atrás da casa D5 –
residência de Moninder.
Esses
dois moradores tiveram filhas desaparecidas e suspeitaram que
Surender Koli tinha algo a ver com os desaparecimentos. Como suas
denúncias foram repetidamente ignoradas pelas autoridades locais,
recorreram ao ex-presidente da Welfare Association, Mishra.
Pela
manhã, Mishra e os dois moradores olharam no ralo do tanque e um
deles alegou ter encontrado uma mão em decomposição, chamando a
polícia em seguida. Até a chegada das autoridades, encontraram 3
esqueletos incompletos no ralo.
Alguns
pais de crianças desaparecidas correram para o local com fotografias
de seus filhos e, mais tarde, Koli, conhecido pelo pseudônimo
Satish, confessou ter matado 6 filhos e uma garota de 20 anos –
Payal – após agredi-los sexualmente.
Os
moradores alegaram conivência da polícia com os ricos da cidades.
Um dos moradores afirmou que a polícia reivindicava créditos pela
descoberta dos corpos, quando os moradores que escavaram para
encontrá-los. A polícia negou ter encontrado 15 corpos, reiterando
a descoberta de crânios, ossos e outras partes de corpos, não sendo
capazes de saber o número exato de vítimas, o que só seria
possível após exames de DNA. A polícia impediu o acesso da mídia
ao local dos crimes.
Mais
tarde foi revelado à mídia que Pandher foi descoberto em 26 de
dezembro de 2006, e Koli em 27 de dezembro devido ao desaparecimento
de Payal. Somente após a confissão de Koli que a polícia deu
início às escavações nas proximidades e descobriu os corpos.
Local onde foram retirados alguns corpos |
Em
31 de dezembro de 2006, dois policiais foram suspensos por suspeita
de conexões com os assassinatos por terem se recusado a tomar
providências quando informados sobre o número de crianças
desaparecidas.
Também
foi presa uma empregada chamada Maya suspeita de ajudar na aquisição
de mulheres para o empresário e chegou-se a suspeitar de tráfico de
órgãos das crianças pequenas que foram terrivelmente assassinadas.
Quinze
dos 17 esqueletos descobertos foram identificados, 10 deles por Koli
quando confrontado com fotografias das crianças desaparecidas. Cinco
outros foram identificados por familiares depois de ser mostrados
pertences recuperados da cena do crime. Faltavam os torsos dos
corpos, o que aumentava a suspeita sobre tráfico de órgãos. A
polícia achava que havia pelo menos 31 vítimas.
Houve
uma verdadeira batalha próximo à residência de Pandher, o que
deixava a polícia preocupada: foram 2 dias de intenso confronto
entre moradores e a polícia.
As
famílias receberam indenização pelos entes assassinados, porém,
sete das oito famílias tiveram seus cheques devolvidos. Depois, o
problema foi resolvido e eles ainda exigiram casas e postos de
trabalho em compensação. Dois superintendentes foram suspensos e
seis policiais foram demitidos por prevaricação.
A
polícia chegou à Pandher após investigações sobre o paradeiro de
Payal, a prostituta. O celular de Payal estava sendo usado por um
puxador de carrinhos que disse que teria comprado o telefone de um
morador da residência de Pandher. Payal foi a única vítima adulta
desta dupla de assassinos.
Koli
admitiu sob interrogatório ter estuprado crianças a partir de 3
anos de idade, teve relações sexuais com os cadáveres das vítimas
e tentou comer os fígados e outros órgãos de algumas vítimas –
o canibalismo não chegou a ser confirmado – tentando curar-se da
impotência.
Fonte:
Murderpedia
Terra
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