domingo, 1 de dezembro de 2013

MONINDER SINGH PANDHER e SURENDER KOLI, a "Casa do Terror"


Moninder e Surender

Em dezembro de 2006 teve início uma investigação em Noida, uma cidade industrial na Índia, próximo à Nova Delhi, sobre uma série de assassinatos, pois, foram descobertos os restos mortais de crianças que estavam desaparecidas na vila de Nithari.

Em dezembro de 2006, um rico e influente empresário, Moninder Singh, e seu cozinheiro, Surender Koli, foram detidos pela polícia suspeitos de assassinar uma garota de programa chamada Payal. Foram acusados por estupro, assassinato, sequestro e conspiração criminal, sendo condenados à morte em 13 de fevereiro de 2009.


DESENROLAR DOS FATOS

Dois moradores de Nithari disseram conhecer a localização dos restos mortais pertencentes a crianças que haviam desaparecido nos 2 anos anteriores: o tanque municipal de água atrás da casa D5 – residência de Moninder.

Esses dois moradores tiveram filhas desaparecidas e suspeitaram que Surender Koli tinha algo a ver com os desaparecimentos. Como suas denúncias foram repetidamente ignoradas pelas autoridades locais, recorreram ao ex-presidente da Welfare Association, Mishra.

Pela manhã, Mishra e os dois moradores olharam no ralo do tanque e um deles alegou ter encontrado uma mão em decomposição, chamando a polícia em seguida. Até a chegada das autoridades, encontraram 3 esqueletos incompletos no ralo.

Alguns pais de crianças desaparecidas correram para o local com fotografias de seus filhos e, mais tarde, Koli, conhecido pelo pseudônimo Satish, confessou ter matado 6 filhos e uma garota de 20 anos – Payal – após agredi-los sexualmente.

Os moradores alegaram conivência da polícia com os ricos da cidades. Um dos moradores afirmou que a polícia reivindicava créditos pela descoberta dos corpos, quando os moradores que escavaram para encontrá-los. A polícia negou ter encontrado 15 corpos, reiterando a descoberta de crânios, ossos e outras partes de corpos, não sendo capazes de saber o número exato de vítimas, o que só seria possível após exames de DNA. A polícia impediu o acesso da mídia ao local dos crimes.

Mais tarde foi revelado à mídia que Pandher foi descoberto em 26 de dezembro de 2006, e Koli em 27 de dezembro devido ao desaparecimento de Payal. Somente após a confissão de Koli que a polícia deu início às escavações nas proximidades e descobriu os corpos.

Local onde foram retirados alguns corpos

Em 31 de dezembro de 2006, dois policiais foram suspensos por suspeita de conexões com os assassinatos por terem se recusado a tomar providências quando informados sobre o número de crianças desaparecidas.

Também foi presa uma empregada chamada Maya suspeita de ajudar na aquisição de mulheres para o empresário e chegou-se a suspeitar de tráfico de órgãos das crianças pequenas que foram terrivelmente assassinadas.

Quinze dos 17 esqueletos descobertos foram identificados, 10 deles por Koli quando confrontado com fotografias das crianças desaparecidas. Cinco outros foram identificados por familiares depois de ser mostrados pertences recuperados da cena do crime. Faltavam os torsos dos corpos, o que aumentava a suspeita sobre tráfico de órgãos. A polícia achava que havia pelo menos 31 vítimas.

Houve uma verdadeira batalha próximo à residência de Pandher, o que deixava a polícia preocupada: foram 2 dias de intenso confronto entre moradores e a polícia.

As famílias receberam indenização pelos entes assassinados, porém, sete das oito famílias tiveram seus cheques devolvidos. Depois, o problema foi resolvido e eles ainda exigiram casas e postos de trabalho em compensação. Dois superintendentes foram suspensos e seis policiais foram demitidos por prevaricação.

A polícia chegou à Pandher após investigações sobre o paradeiro de Payal, a prostituta. O celular de Payal estava sendo usado por um puxador de carrinhos que disse que teria comprado o telefone de um morador da residência de Pandher. Payal foi a única vítima adulta desta dupla de assassinos.

Koli admitiu sob interrogatório ter estuprado crianças a partir de 3 anos de idade, teve relações sexuais com os cadáveres das vítimas e tentou comer os fígados e outros órgãos de algumas vítimas – o canibalismo não chegou a ser confirmado – tentando curar-se da impotência.

Fonte: Murderpedia
           Terra


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