Vítima (de óculos) e Armin |
Armin
Meiwes, alemão, técnico em informática, nasceu em 01 de dezembro
de 1961. Seu pai saiu de casa quando ele tinha 6 anos levando seus
irmãos. Sozinho com sua mãe, esta o explorava... tinha como
diversão dissecar e queimar bonecas, já fantasiando com
canibalismo. Na escola era humilhado.
Após a
morte de sua mãe, Armin colocou suas fantasias em prática. Com o
nick de “antropófago”, procurava alguém na internet que
aceitasse ser assassinado e comido... literalmente. Cerca de 400 –
isso, quatrocentas!!! – pessoas se interessaram. Dois anos depois,
em 2001, um homem respondeu: “Espero que me ache saboroso!”.
Armin costumava brincar com as crianças da vizinhança, que o
considerava um homem tranquilo.
EXECUÇÃO
Bernd
Jürgen Armando Brandes (42 anos), engenheiro de computação, se
candidatou ao sacrifício, que aconteceu na casa de Armin, na época
com 39 anos, em 10 de março de 2001. Por esse episódio, ganhou
notoriedade como o “Canibal de Rotenburg” ou “Açougueiro
Mestre”.
Bernd
sugeriu que Armin cortasse seu pênis a dentadas, mas seu algoz não
conseguiu, então, cortou com faca mesmo... comeram o órgão juntos,
com pimenta e alho. Não gostaram, pois, acharam a carne dura (!).
Em
seguida, Armin medicou Bernd para que este dormisse, deu-lhe um beijo
e, posteriormente, facadas no pescoço. Dependurou o corpo em um
gancho de açougue, drenou o sangue e o dissecou. Congelou 20 kg de
carne, o que lhe rendeu refeições regadas a vinho por alguns meses.
Segundo
Armin, “a carne humana tem gosto semelhante ao da carne de porco,
um pouco mais amarga e mais forte. Tem um gosto muito bom”.
Acrescentou que, no dia do crime, Bernd queria ser esquartejado logo,
mas ele (Armin) queria conhecê-lo melhor.
Fotos do video feito por Armin |
Em seu
julgamento, Armin disse que “o ato de comer os restos mortais deu
sentido à morte, já que o corpo não foi jogado fora... eu salguei
o filé de Bernd com sal, pimenta, alho e noz-moscada. Comi ele com
croquetes, couve de Bruxelas e molho de pimentão verde”.
Na busca
por outra vítima, outra pessoa o denuncia à polícia. Foram
encontrados restos da vítima e um vídeo do assassinato em sua casa.
As imagens eram tão fortes que os policiais precisaram de
acompanhamento psicológico.
Armin
disse que sempre desejou ter um irmão mais novo, alguém para fazer
parte dele, e que o canibalismo era um modo de satisfazer esse desejo
– admitiu ter se decepcionado com a vítima, que disse ter 36 anos
e, era necessário que a pessoa fosse mais jovem do que ele. Se dizia
um ser humano normal, mas desejava fazer terapia. Segundo ele, “a
primeira mordida foi com certeza única, indefinível, já que (eu)
tinha sonhado com isto durante trinta anos, com esta conexão íntima
que se faria perfeita através desta carne”.
Quando
criança, era fã da história de João e Maria. Achava
“interessante” a parte em que João estava para ser comido pela
bruxa.
Armin
dizia que, se tivesse ido a um psiquiatra há alguns anos,
provavelmente não teria feito o que fez. Ele foi acusado de
homicídio por razões sexuais, já que canibalismo não era um item
presente no Código Penal alemão – no brasileiro, existe o crime
de “vilipêndio a cadáver”, artigo 212.
Armin foi
condenado à prisão perpétua em maio de 2006 – primeiramente fora
condenado à 8 anos de prisão, em 2004, mas a promotoria recorreu) –
podendo tentar a condicional após 15 anos de cadeia. Criou-se uma
polêmica, pois, muitos defendiam Armin... afinal, Bernd foi morto
porque quis!
Em um
segundo julgamento, Armin disse em juízo já ter saciado sua fome de
comer carne humana e que estava arrependido... não convenceu!
Fonte:
Terra
Memórias Assombradas
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