Nascido na Rússia, em 9 de abril de 1974,
Alexander é um assassino em série que atuou entre 1992 e 2006.
Acredita-se que tenha feito cerca de 49 vítimas... ou mais.
Iniciou sua “carreira” em 1992 e, alguns
veículos de comunicação conjecturavam que ele foi motivado por uma
competição macabra com outro assassino russo, Andrei Chikatilo,
condenado em 1992 por ter assassinado 52 crianças e jovens por
aproximadamente 12 anos.
Para Alexander, “a vida sem matar, para mim, é como uma
vida sem comida para você”... disse ter como objetivo matar 64
pessoas por corresponder ao número de quadrados em um tabuleiro de
xadrez, no entanto, depois desmentiu esta afirmação dizendo que
teria matado sem parar se não tivesse sido preso.
Suas vítimas eram idosos sem teto, para os
quais oferecia vodka... em regra, eram seus conhecidos, alguns
gostavam de jogar xadrez com ele no parque. Após embebedá-los, os
matava com golpes de martelo na cabeça. Não havia estupro, mas
Alexander se satisfazia ao enfiar os gargalos das garrafas de vodka
nos buracos feitos no crânio das vítimas com os golpes de martelo,
para garantir que não sobrevivessem. Também fez algumas vítimas de
menos idade – homens, mulheres e crianças... sempre os atacava por
trás para evitar que suas roupas se sujassem de sangue.
Dizia que se sentia um “Deus” ao decidir se
suas vítimas viviam ou morriam, e também que se sentia um “pai”
ao abrir as portas de um outro mundo para estas... disse a um dos
promotores que gostou “do som ao partir um crânio”. Os peritos
do Instituto Serbsky, principal clínica psiquiátrica da Rússia,
chegaram à conclusão de que Alexander é irrecuperável.
Alexander foi preso em 14 (ou 15) de junho de
2006, levou os policiais para as cenas de muitos dos seus crimes no
Parque Bitsa, demonstrando como executou seus crimes com riqueza de
detalhes. Lamentou não ter matado todas as suas vítimas por seu
método preferido (golpes de martelo atrás da cabeça), pois,
algumas foram jogadas nos esgotos do parque – uma das vítimas
sobreviveu ao ataque. Algumas vítimas foram estranguladas, muitas
nunca foram encontradas e outras, enterradas no próprio parque.
Marina Moskalyova, de 36 anos, foi a última
vítima de Alexander... com seu corpo foi encontrado um bilhete de
metrô, o que tornou possível aos agentes verem as fitas de
vigilância do sistema metroviário e identificaram Alexander na
companhia de Marina na plataforma.
Ao ser preso, se gabou de ter matado oito
vítimas a mais que Andrei Chikatilo (contabilizou 62 vítimas),
porém, a polícia só conseguiu vinculá-lo a 49, negando-lhe a fama
que desejava.
Em março de 2008, Alexander concedeu uma
entrevista exclusiva a um tabloide russo – Tvoi Den. Leia alguns
trechos:
→
Sobre a vida humana: “A vida
humana não é muito longa. É mais barata do que uma salsicha.
Quanto ao meu advogado, eu gostaria de abri-lo como um peixe. Eu o
teria matado como um inseto e teria um imenso prazer em ser
processado por isso. Eu iria cortá-lo e fazer cintos com sua carne”.
→
Sobre religião e política: “fui
batizado aos 3 meses de idade. Eu não queria isso. Bem, eu não acho
que alguém... está lá. Também posso dizer que não vou nem ler a
bíblia ou escrever uma autobiografia. Eu nunca orei para Deus...
este é um belo conto de fadas, para os fracos, para aqueles que
sacrificam para o Estado”.
→
Sonhos: “tenho pesadelos... um
cão. Ele viveu comigo por um longo tempo (Alexander, após embebedar
suas vítimas as convidava para chorar com ele no túmulo deste cão,
no Parque Bitsevsky, antes de esmagar a cabeça delas com o martelo).
Ele (o cão) morreu e a culpa foi minha... cuidei dele mas não foi o
suficiente. Ele poderia ter sido salvo... ele deixou algo no meu
subconsciente”.
→
Literatura: “é claro que eu não
escrevo. Só meninas escrevem. Jornalistas também, eu acho”.
→
Amizade: “primeiro de tudo, o que
é um amigo? Este não é alguém que lhe dá cem rublos ou permite
que você fique por uma noite... e, em segundo lugar, meus
princípios: para a sepultura, e é isso aí. Tive muito mais prazer
em matar as pessoas que eu conhecia pessoalmente. Mas também
encontrei um modo de atrair estranhos, o que não é fácil. Seus
pais disseram para nunca irem a algum lugar com um estranho, o que
para mim é besteira, apesar da diferença de idade”.
→
Arrependimento: “não, eu não me
arrependo. Tanta força e tempo gastos. Arrependimento é novamente
uma formalidade maçante. Desde que eu era jovem eu sonhava... tudo
era diferente naquela época... e tudo saiu do jeito que eu queria.
Vi um programa de TV sobre mim... Denis, meu colega, disse: 'quando
soube que ele tinha cometido esses crimes foi um choque'. Outros
disseram que eu era um caso raro – matando apenas por matar. Não
há motivação: nem raça, nem sexo, nem religião”.
→
Turismo: “eu gostaria de viver no
México... primeiro porque lá é quente e, em segundo lugar, há
florestas. Talvez eu vivesse de uma maneira diferente se estivesse
lá...” Então, o repórter do Tvoi Den disse à Alexander que no
México não tem florestas e ele respondeu: “você quer dize que
não há selvas? Como Freddy Krueger disse: 'Elm Street existe em
cada cidade'”.
Ao ser condenado em outubro de 2007 por 49
assassinatos e 3 tentativas de assassinato, Alexander pediu ao
tribunal para adicionar mais 11 vítimas de sua contagem de corpos,
elevando o número de assassinatos para 60. Foi negado. Alojado em
uma gaiola de vidro, Alexander ouviu a sentença proferida pelo juiz
– o que levou cerca de 1 hora: passará o resto de sua vida na
prisão, sendo os primeiros 15 anos na solitária. A pena de morte
foi abolida na Rússia por uma moratória em 1996.
Video 1
Video 2
Video 3
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Video 5
Fonte: Murderpedia
The Exile, by Yasha
Levine
Inthenews.co.uk
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