sábado, 26 de julho de 2014

ALYSSA DAILEN BUSTAMANTE



Quando a maioria dos adolescentes tem uma sexta-feira de folga, costumam dormir, talvez se reúnem com amigos ou passam o dia em casa de pijamas. No entanto, quando Alyssa, de 15 anos de idade, teve esta oportunidade, passou o dia cavando dois buracos no chão para usá-los como sepulturas... então, aguardou...

Foi para a escola, saiu com amigos e esperou o momento correto para cometer um assassinato, o que aconteceu quatro dias depois, na noite de 21 de outubro de 2009, quando sua vizinha de 9 anos de idade, Elizabeth Olten, voltava para casa.

Alyssa presa

Elizabeth foi vista pela última vez às 18h15min, ao deixar a casa de amigos retornando ao lar, que ficava apenas algumas casas descendo a rua. Como demorou a chegar, sua família começou a procurar freneticamente por ela e, às 19h, chamou a polícia para relatar seu desaparecimento. Sabiam que ela temia a escuridão e, portanto, não teria fugido de casa... a madrugada se aproximava.

Alyssa pegou Elizabeth, a espancou, estrangulou e, finalmente, esfaqueou e cortou sua garganta... então, jogou seu corpo em um dos túmulos que havia cavado uma semana antes em uma área arborizada.

Elizabeth Olten

Uma carta levou a polícia até Alyssa, que confessou o crime e os conduziu até onde tinha enterrado a menina... Alyssa disse que queria saber como era a sensação de matar alguém. A garota de 15 anos já mostrara sinais de problemas psicológicos no passado: tentou suicídio várias vezes e fazia uso de medicação para depressão. Fora internada e submetida a tratamento psiquiátrico ambulatorial por várias vezes, se auto-mutilava e, segundo sua melhor amiga, Alyssa vivia se perguntando como seria matar alguém...

Possuía muitas contas online, porém, uma delas chamava a atenção por listar entre seus hobbies “matar pessoas” e “corte”... em um dos vídeos da sua conta no You Tube, ela incentiva seus irmãos a tocar uma cerca eletrificada e diz “aqui é o ponto onde fica bom, onde meus irmãos se machucam”. Ela ainda escreveu em seu diário que, ter matado Elizabeth foi uma experiência "incrível" e "muito divertida"...

Alyssa era criada por seus avós... sua mãe a teve quando adolescente, tinha antecedentes criminais por crimes menores e posse de drogas. Seu pai cumpre pena de 10 anos por assalto. Alyssa era descrita como violenta, deprimida e com raiva. A polícia acredita que, por ter cavado duas sepulturas, Alyssa planejava matar seus dois irmãos, ou então planejava matar novamente, caso não fosse pega pela primeira morte.

Alyssa foi presa e acusada de assassinato em primeiro grau e, em 17 de novembro de 2009, a corte decidiu julgá-la como adulta... embora tenha confessado e levado os policiais até o corpo de Elizabeth, ela se declarou inocente... durante sua custódia, tentou cortar a si mesma com suas unhas, mostrou sinais de ansiedade e depressão grave e acabou por ser removida para uma instituição psiquiátrica.

Em 10 de janeiro de 2012, Alyssa se declarou culpada por assassinato em segundo grau e ação criminosa armada... chorou pela primeira vez desde sua prisão e, antes de ser sentenciada, disse: “Se eu pudesse dar minha vida para trazê-la de volta, eu o faria... eu só quero dizer que sinto muito pelo que aconteceu”. Foi condenada à prisão perpétua com possibilidade de condicional pela primeira condenação, e mais 30 anos pela segunda condenação.

Fonte: Murderpedia.org


Nenhum comentário:

Postar um comentário